Foi hoje anunciado o Prémio Nobel da Paz deste ano.
O Prémio foi atribuído a três mulheres: Ellen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria; Leymah Gbwoee, activista liberiana pelos direitos das mulheres; e Tawakkul Karman, opositora í ditadura do Iémen.
Os Prémios Nobel são sempre objecto de polémica, sobretudo os da literatura e da paz porque são coisas mais terra-a-terra. Pí´r em causa o Nobel da Química, atribuído a um cientista que descobriu os “não-cristais”, não nos passa pela cabeça, porque não fazemos a mais pequena ideia do que são “não-cristais”.
Agora, conceder o Nobel da Literatura a um poeta sueco que só o Vasco Graça Moura sabe quem é, em vez de premiar Bob Dylan (?), ou mesmo, Lobo Antunes!…
E quanto ao Nobel da Paz, basta recordar que ele já foi atribuído a Anwsar Sadat e Menachem Begin, Henry Kissinger, Barak Obama, Ximenes Belo e Ramos Horta, Shimon Peres e Arafat e até a um obscuro sindicalista católico e polaco, de grandes bigodes, chamado Lech Walesa – basta recordar estes nomes para desconfiar da isenção do comité que escolhe os laureados. Claro que a escolha tem uma forte componente política.
Este ano, escolheram três mulheres e só podem ser aplaudidos por isso.
Destaco a presidente da Libéria, Ellen Sirleaf.
Deve ser preciso muitos tomates para ser mulher e presidente de um país como a Libéria.
Nota: o Prémio Nobel da Paz é atribuído pela Academia Norueguesa (enquanto os outros são da responsabilidade da Academia Sueca). A decisão é tomada aqui e o prémio é entregue aqui.
O gajo conhece os nórdicos.
O gajo conhece toda a gente!
Fazer poesia em sueco deve dar uma trabalheira…
Sobretudo se se quiser rimar…
“Ser Presidenta na Libéria é preciso ter tomates”
Na Mouche Caro Artur !!!