Acabei, finalmente, a leitura deste Purity, o segundo romance que leio de Jonathan Franzen.
E digo finalmente porque foi um pouco difícil ir seguindo esta história complexa, ao longo de quase 700 páginas.
Já tinha lido Liberdade, outro tijolo de Franzen, e este Purity é, também, uma história que se desenrola ao longo de décadas.
Os cenários são vários: Berlim, no tempo da República Democrática da Alemanha, os Estados Unidos e a selva da Bolívia.
A personagem central é Purity Tyler, uma jovem que vive numa espécie de comunidade de ocupas e que não sabe quem é o seu pai. A sua mãe, Anabel, é herdeira de uma fortuna de milhões, mas vive isolada e trabalha como empregada de mesa.
Há também Andreas Wolf, um alemão da RDA, que comete um assassínio e nunca é apanhado e, mais tarde, funda uma organização do tipo Wikileaks (aliás, esta personagem cheira a Assange que se farta).
E, claro, o pai de Purity, jornalista independente, que também não sabe que tem uma filha e que é o elo de ligação entre esta malta toda, uma vez que conheceu Andreas pouco depois da queda do muro de Berlim.
A história é boa mas dá tantas voltas que me custou acabar a coisa.