A guerra entre a Rússia e a Ucrânia e ainda a política de covid zero na China, levou a uma inflação na Europa de 9%, a maior nos últimos 30 e tal anos.
Os governos têm desenvolvido medidas para tentar minimizar os efeitos da inflação.
Há dois dias, foi a vez do governo português.
Entre outras coisas, vai dar, a cada português que ganhe menos de 2700 euros por mês, um cheque de 125 euros e mais 50 euros por cada filho.
Quanto aos pensionistas, dá-lhes metade da pensão já no próximo mês e, em janeiro, aumenta-lhes a pensão em 4 e picos %.
Os pobres desconfiaram logo…
Para que é que querem 125 euros? Serve para quê?
Ao preço a que está o gasóleo, nem dá para ir ao Porto ver o sítio onde estava o coração do D. Pedro!
E só 50 euros por cada filho? Nem dá para comprar uma mochila como deve ser para o novo ano escolar!
E os pensionistas? Deviam ser aumentados, em janeiro, cerca de 8%, segundo a fórmula inventada pelo Vieira da Silva. Assim, recebem meia pensão agora em outubro, gastam-na toda em raspadinhas e, em janeiro, só são aumentados 4%.
Que roubalheira!
A descida do iva da electricidade para 6% também é outra medida pequenina. Quem tem a electricidade a 6%? Só a malta que usa petromax!
O nosso segundo ministro, Rebelo de Sousa, disse que as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro Costa, eram equilibradas e pirou-se para o Brasil para contar a vida de D. Pedro ao Bolsonaro em vinte minutos.
Que saudades do Passos Coelho!
Acabava com esta polémica de uma vez por todas: cortava já o subsídio de Natal a toda a gente e acabava com as reformas principescas de 800 euros para cima!