Vitor Gaspar foi peremptório, no que respeita aos cortes salariais na função e nas empresas públicas: não há excepções!
A TAP, onde não haverá cortes, é a excepção que confirma a regra.
A Caixa Geral de Depósitos, onde também não haverá cortes, será a a excepção que confirma a excepção da regra.
Muito provavelmente, a ANA também não terá cortes, passando a ser a excepção da excepção da excepção que confirma a regra.
E o mesmo se vai passar com os CTT, com a NAV (controladores aéreos) e, quem sabe?, com a RTP.
O excelente ministro Relvas já explicou – com aquele ar de xico-esperto a quem apetece dar umas estaladas – que o caso da TAP e da CGD não é uma excepção, mas sim uma adaptação…
Que inteligência! Que perspicácia!
Relvas deve ser o orgulho da família!
A maneira como ele nos mostra uma maçã e nos tenta convencer que é uma laranja!
Afinal, uma adaptação não é uma excepção, não é Miguel Ervas?…
Para mim,há uma outra adaptação inexplicavel.Gaspar corta em tudo, de forma dura e intransigente.Não há excepções, quando muito adaptações !?
Mas Relvas não são cortadas.Portanto são uma adaptação…Serão os fulanos amigos ou correligionários?