É o segundo romance desta escritora canadiana, bem diferente das distopias que escreveu posteriormente.
A narradora é uma jovem que se desloca, com o namorado e um casal amigo, í ilha onde viveu com os pais, durante a infância. O seu pai desapareceu e o seu objectivo é encontrá-lo.
No entanto, ao chegar í ilha e í velha casa de madeira, antigas memórias vêm í superfície, bem como dúvidas sobre a sua relação com o actual namorado, com o irmão distante, com os pais.
A pouco e pouco, a protagonista vai-se identificando com a natureza selvagem da ilha, com o lago, a floresta e, no fim, quase questiona a sua espécie.
Livro curioso, cuja atmosfera me fez lembrar alguns romances de Patricia Highsmith, porque estamos sempre í espera que qualquer coisa de muito trágico aconteça.