Rui Rio gostava muito de ser primeiro ministro antes de morrer. Depois, já não lhe daria tanto gozo…
O problema é que, í esquerda, o Costa, está de costas voltadas, e, olhando í direita, Rio vê o CDS lá muito longe, escondido atrás de 3% das intenções de voto.
Um pouco mais perto, está o Chega, com cerca de 7%.
Mas o que é o Chega?
Rio é sexagenário e pertence í velha guarda, ao tempo em que os partidos tinham, no seu nome, algo de esclarecedor, tipo, socialista, comunista, liberal, esquerda, direita, democrata-cristão, centro ““ enfim, qualquer coisa que indicasse a ideologia do partido.
Mas Chega?!…
Chega de quê?
Chega de democracia?
É verdade que o Chega é liderado por um homem que já foi militante do PSD. Nesse caso, é de supor que Chega signifique “…chega de social democracia”!
Mesmo assim, Rui Rio afirmou que, caso o Chega se tornasse mais macio, que seria possível uma coligação.
Em resposta, Ventura, o líder do Chega, disse que, por ele, até podia considerar uma coligação com o PSD, desde que este deixasse de ser a dama de honor do PS.
Foi assim que, esta noite, tive um pesadelo que me fez suar e me obrigou a tomar um alprazolam!
Nesse pesadelo, Rui Rio era primeiro-ministro e André Ventura era presidente da República e eu não conseguia emigrar!
Pesadelo é pouco…