Começámos por caminhar ao longo da Sutter Street, 13 quarteirões, até í Powell Street. Aí, apanhámos o cable car, que custa a módica quantia de 5 dólares, só uma viagem! É quanto pagas, se quiseres passear no ex libris de San Francisco!
O cable car sobe a Powell St, depois vira para a Hyde St. E, como tudo o que sobe, tem de descer, o cable car chega ao topo de uma das colinas mais íngremes da cidade, e começa a descer. E é descer a sério! Enquanto o condutor dirige o veículo, nas traseiras, um pretalhão maneja o freio. í€s tantas, o cheiro a madeira queimada dos travões faz-se sentir. No fim das colinas todas, estamos na baía, com a Golden Gate e Alcatraz ao fundo.
Toda esta região, dos antigos molhes de San Francisco, está transformada num grande centro comercial ao ar livre, conhecido como Fisherman’s Wharf. Caminhámos até ao Pier 39, parando para comprar alguns souvenirs e beber um café.
O Pier 39 está cheio de lojas de brique-a-braque, t-shirts, recordações da cidade, a tralha do costume; mas também existem algumas lojas um pouco diferentes, como a que só vende coisas para cães e gatos, incluindo equipamentos de beisebol e fatinhos de ballet.
Ao fundo do Pier 39, Alcatraz vê-se melhor e, í esquerda, uma espantosa colónia de leões-marinhos que, actualmente, ascende a cerca de 300 exemplares. Quando cá estivemos, há dez anos, não os vimos, supostamente porque, nessa altura do ano, estariam por outras paragens.
Ficámos por ali um bom bocado, a fotografar os bichos, que não paravam de ladrar.
Regressámos novamente í Hyde St e ainda estivemos na fila para apanhar o cable car novamente. Mas, entretanto, começou a chuviscar e o vento vindo do oceano era agreste; por isso, desistimos e pusemo-nos a caminho.
Claro que já sabíamos que não ia ser fácil, mas é mesmo complicado subir algumas das mais de 40 colinas de San Francisco!
Chegados í Lombard Street, chegámos í rua do mundo com mais curvas. Trata-se de um troço, entre a Lombard e a Leavenworth. É quase uma brincadeira. Em vez de fazerem uma rampa, que seria íngreme demais, ou, simplesmente, desistirem de fazer ali uma rua, resolveram fazer a coisa aos esses e chamam-lhe “the crookiest street“, inventando, assim, mais uma atracção para os turistas, como se esta cidade precisasse disso.
A malta que vive aqui, deve ter a sua privacidade sempre devassada, com as hordas de turistas que rondam por ali, a tirar fotos, de todos os ângulos.
Continuámos, depois, por ali abaixo, até í Washington Square (e descer é quase tão difícil como subir). Então, começou a chover com mais intensidade.
Por isso – e porque já tínhamos visto bem esta zona, há 10 anos – percorremos Chinatown em passo apressado.
Chinatown termina em downtown San Francisco. Estávamos cansados e com fome. Vimos um letreiro da Segafredo e entrámos. E não é que nos serviram duas bicas?! E esta?! Em San Francisco, na Powell Street, pode beber-se uma bica como deve ser! Comemos um danish e, na televisão, passava uma entrevista com o Jorge Andrade, integrada numa reportagem sobre a selecção de Portugal! Parecia uma daquelas coincidências de que fala o Paul Auster…
E iniciámos o regresso ao hotel, já com pouca chuva. Devagar, devagarinho, subimos a Powell, virámos para a Bush, fomos andando, fotografando as casas mais bonitas, voltámos í Pine, regressámos í Sutter e assim sucessivamente, até ao hotel, 13 quarteirões mais adiante.
Chegámos estoirados, com 17 km percorridos, mas com uma ideia mais precisa desta cidade.
oi tio acho as tuas fotos muito giras
a minha mae tambem
e se tivesses ousado sair mais dos circuitos turisticos obvios (leia-se fazer o trabalhinho de casa antes de apanhar a avioneta) terias gostado ainda mais daqui da nossa cidade.
noblesse oblige, principalmente numa 2a visita.
de qualquer maneira parabens pelo bom gosto e obrigado pela publicidade.
cumprimentos,
paulo
bone healing while on fosamax ,