O Tribunal de Contas – esse grande desmancha-prazeres – detectou dupla facturação na manutenção dos helicópteros EH 101, que vieram substituir os Puma.
Foram 10 helicópteros que nos podiam ter custado 244 milhões de euros, mas acabaram por ficar por 364 milhões, devido a uma engenharia financeira complexa, que cheira mesmo a marosca.
O Ministério da Defesa decidiu criar uma empresa chamada Defloc, cujo único objectivo foi a compra dos helicópteros – passando esta empresa a fazer parte da Empordef, que é a empresa de defesa de Portugal, tudo isto gerido pela SGMDN (secretaria-geral do ministério da defesa nacional).
Confuso?
Claro – quanto mais confuso, melhor.
O Tribunal de Contas detectou facturação duplicada, na ordem do milhão e 100 mil euros, e omitida, na ordem dos 800 mil euros.
Para onde foi a massa?
Não se sabe, mas já há um inquérito…
A sorte desta malta é que Portugal não é governado pelo Sr. Garcia.
O Sr. Garcia é meu doente e mal sabe escrever o nome.
Infelizmente, o Sr. Garcia, que trabalhava na limpeza de um mercado, levou uma tareia há meia dúzia de anos, e desde então, tornou-se num revoltado.
Ontem disse-me: “se fosse eu a mandar, era tudo para os pobres! Pegava nos políticos, encostava-os todos í parede e ta-ta-ta, limpava-lhes o sebo a todos! Se eu fosse eu a mandar, isto estava muito melhor! E olhe que eu sou alfabético!”
Pois é, Garcia! Faria se tivesses a 4ª classe, pá!
Em vez de 10 helicópteros, teríamos comprado – sei lá! – tractores com asas!