Assim terminou uma das melhores séries de televisão desta nova vaga que tem inundado o mercado nos últimos anos. E terminou bem, antes que a fórmula se esgotasse.
Durante 5 anos fomos seguindo as vidas da família Fisher e do seu negócio muito particular de “funeral directors”. Nate não chega a ver a sua filha Willa, que Brenda dá í luz antes do tempo, porque tem um novo AVC, pouco depois de ter dado uma facada no matrimónio com Maggie, filha de George, o bipolar que casou com Ruth, mãe de Nate.
Só este pedaço dava para uma série completa. Mas ainda há David, cuja relação com Keith se vai desenvolvendo, ao ponto de ambos adoptarem dois irmãos negros, rebeldes e sempre desprezados. E há Claire, que vai amadurecendo, ultrapassando a sua relação quase doentia com Bill, irmão de Brenda, outro bipolar e acaba por aceitar um emprego em New York, depois de se relacionar com Ted, um conservador republicano, o oposto de si própria.
E Ruth, que não desiste de encontrar alguém que tome o lugar do Sr. Fisher, morto logo no primeiro episódio. Depois de renegar George, por não estar para aturar mais um maluco, ainda tenta voltar a um antigo namorado, mas é nesse mesmo dia que o seu filho morre, sem que ela esteja presente.
E Brenda, cujos pais, ambos psicoterapeutas, a marcaram de forma indelével, ao ponto de ela continuar a fantasiar uma relação incestuosa com o irmão.
E poderia continuar a dar exemplos, já que a riqueza desta série é imensa; para além disso, os actores são excelentes, a realização competente e a fotografia muito acima da média.
Terei saudades desta série.
Olá, gosto muito do seu blogue. Publiquei um breve comentário sobre Timbuktu, de Paul Auster, em meu blogue e fiz um link ao seu Coiso. Apareça por lá!!
Falta-me ver a 5ª temporada de “6 feet under”. Também gosto demais desta série. Sabe se já saiu, esta última temporada, em DVD?
Um grande abraço.