É este o preço que temos que pagar por ter um primeiro-ministro.
O Público divulga, hoje, as contas do gabinete de Sócrates, inscritas no Orçamento para 2007.
São cerca de 4,5 milhões de euros.
É muito? É pouco?
Difícil de avaliar. Considerando que o Benfica queria 20 milhões pelo Simão, talvez seja pouco. Considerando que o ordenado mínimo nacional não chega aos 500 euros, é capaz de ser muito.
Curioso é escalpelizar as várias rubricas inscritas no Orçamento do gabinete do primeiro-ministro.
Por exemplo: o gabinete de Sócrates só vai gastar 248 euros com “produtos químicos e farmacêuticos”.
Ficamos contentes: temos um primeiro-ministro saudável, que quase não gasta dinheiro em medicamentos.
No que respeita a vestuário, também ficamos satisfeitos. Sócrates é conservador, aguenta o mesmo fato várias semanas, raramente muda de camisa e só vai gastar, em 2007, 1067 euros com “vestuário e artigos pessoais”.
Ainda no que respeita a “ferramentas e utensílios”, a coisa está bem. Apenas se vão gastar 444 euros com estas tretas do bricolage.
Mas existem outras rubricas que nos deixam preocupados.
Por exemplo: o gabinete de Sócrates vai gastar, em 2007, 139.201 euros com “alimentação” e, apenas, 11.326 euros com “limpeza e higiene”.
Não me parece justo.
Um gabinete que gasta mais de cem mil euros em comida, devia gastar um pouco mais com a higiene dos seus membros.
O povo não quer um primeiro-ministro sujo!
O Governo Português custa quase o dobro do que custa o Governo Espanhol ( a mesma regra se aplica í Presidência da Republica versos Casa Real Espaí±ola).
É muito, é pouco???
Depende dos resultados.
Em Espaí±a temos um Governo competente (vai haver orçamento superavitário, outra vez).
Em Portugal, é o que sabemos…
Anos passam e a fatura do Engº Socrates continua a cair em cima dos portugueses. Essa é a realidade.