Chegou ao fim a mãe e o pai da nova geração de séries de televisão e, sem dúvida, uma das melhores.
Acabou em boa altura. A família está numa encruzilhada: Meadow quer ser advogada e defender as minorias; A. J. quer ir para a tropa, representar os States no Afeganistão; Carmela adapta-se í s mortes, í s amantes, a tudo, desde que tenha uma casa na praia, um relógio com diamantes ou um bom carro; Tony Soprano depois de levar um tiro do tio, mata o seu próprio sobrinho e vê o seu braço direito, Sílvio Dante, moribundo, ligado í s máquinas.
A sexta série é uma das mais violentas e mais abjecta, em termos de sentimentos. Toda a psicopatia daquela malta é revelada em todo o seu esplendor. O desprezo pela vida, ao mesmo tempo que as tradições da família são preservadas a todo o custo.
O modo abrupto como a o último episódio termina foi uma boa opção, como quem diz que a história, afinal, continua mas, valerá a pena continuar a contá-la?
A história por acaso não continua, o Tony Soprano morre segundos após o fade off, morto pelo tipo com o casaco Members Only.
Não me parece que seja a série mãe e pai da nova geração, existem algumas séries contemporaneas que são melhores, West Wing é um exemplo.
Já no que respeita aos Beatles, o melhor era o Ringo Starr, evidentemente…
Caro Artur,
Assino por baixo, sem os Sopranos vai faltar sempre qualquer coisa.