Os telejornais massacram-nos com o rosto cansado do Presidente do FMI, com papos por baixo dos olhos, a barba por fazer e ar de quem foi apanhado com a boca na botija (a imagem não é muito feliz porque quem terá tido a boca na botija, terá sido a empregado do Sofitel).
Os enviados especiais das televisões explicam-nos por que razão o alquebrado Strauss-Khan surgiu algemado, como é que a polícia forense vai tratar as provas, como é que a justiça norte-americana trata destes casos.
Os comentadores falam sobre a possibilidade de tudo isto ter sido montado para lixar a vida do homem, que até poderia vir a ser o próximo presidente das França. Será que isto será mais uma maneira de o dólar humilhar o euro?
Tudo isto é conversa fiada.
A questão fulcral é esta: Strauss-Khan tem 63 anos, tinha acabado de tomar banho e preparava-se para seguir para o aeroporto, de regresso a Paris. A empregada guineense, de 32 anos, entrou na suite (de 2 mil euros por noite, como os jornalistas invejosos não se esquecem de sublinhar) com o intuito de a limpar e o homem que, segundo as regras em vigor em França, na Grécia e até em Portugal, já tinha idade para estar reformado, força-a a sexo anal e oral?!
A pergunta óbvia é esta: qual é o medicamento que o sacana do Strauss-Khan usa?
Será o Viagra, o Cialis ou o Levitra?
O resto é conversa de chacha!
A única coisa que todo este episódio me faz pensar é no Capitão James T. Kirk erguendo a cabeça aos céus e gritando “Khaaaaaaaaaaaaaaaaaaaan!”
A cena é, o Strauss-Khan quer fruta (um gajo tão ocupado como ele, não deve ter muito tempo de lazer(?)), quiçá tentou de forma atrapalhada, molhar o bico. Olha a situação, nú e entra a empregada (Mais santa que a madre teresa como pinta os media). Por outro lado a gaja, santinha no fim até pode negociar uns milhões ao abrigo da lei e dos tribunais, estupendo. Assim até eu vou aos EUA, digo que o gajo me enrrabou, e tungas, já foste! O que está mal? em parte a moral da cena em outra a justiça anda de mãos dadas para esse tipo de cenas (americanismos). Achamos engraçado essa noção de direito made in EUA que nem nos percebemos o quão grave pode ser essa lacuna, claro porque aqui perante a lei isso não aconteceria, ou culpado ou inocente.
Não te importas de repetir, mas em português?…