O Partido Fuck Them

Estive uns dias de férias, passeando pela Beira interior e só agora arranjei tempo para actualizar o Coiso – e não podia deixar passar em branco mais uma grande tirada de Alberto “Fuck Them” Jardim que, pelos vistos, foi mais ou menos ignorada pela comunicação social.

Para quem estava desatento, recordo que a D. Manuela foi í  Madeira, confraternizar com o Jardim que, em período eleitoral é sempre o maior do mundo, porque levou a Madeira aos píncaros do progresso e tal e coisa.

Claro que nunca é referido o facto de o Governo da Madeira ter um deficit astronómico, de tudo ser feito í  custa da massa que vai do Continente, de ser difícil fazer parte da Oposição porque o Jardim e apaniguados dominam, numa espécie de ditadura democrática, que todos sabem existir, embora façam de conta que não. E, para cúmulo, o Jardim é capaz de insultar tudo e todos, e ninguém faz nada porque é o “estilo” da criatura.

Pois então, a D. Manuela foi í  Madeira e fez-se transportar num carro do Estado. Ora se a D. Manuela ainda não é primeira-ministra (e esperemos que nunca o venha a ser), o que fazia ela num carro do Estado?

Os jornalistas foram perguntar ao Jardim e ele respondeu: “Fuck them!”

O Jardim disse, em relação aos jornalistas, “Que se fodam!”

D. Manuela Ferreira Leite: a senhora, que tem ar de ser uma pessoa polida e bem educada, é capaz, por exemplo, de mandar alguém levar no cu?

Dr. Aguiar Branco, o senhor, que tem uma pose de Estado, já alguma vez mandou alguém pró caralho?

Dr. Pacheco Pereira, o senhor que é tão entendido em tudo e, sobretudo, mesmo em tudo, tem por hábito dizer merda, porra, cagalhão?

Não acredito que o digam, que o façam, que sequer o pensem!

Como podem então permitir que um dos vossos mais destacados líderes, um homem que, na vossa opinião, representa um modelo de governo social-democrata, diga publicamente “Que se fodam!”?

Em qualquer país democrata e civilizado, tal dirigente político seria imediatamente afastado, ostracizado, expulso do partido.

Mas, D. Manuela, a senhora mesmo o diz: o PSD é um Partido da Verdade.

Por isso, que se foda!…

Bendita gripe!

Desde 4ª feira passada que Manuela Ferreira Leite cancelou todos os seus compromissos.

Está com gripe C.

C – de conveniência.

Com gripe, fica dispensada de ir aturar as atoardas de Jardim no Chão da Lagoa.

Mas quem quer uma líder que, por causa de uma simples gripe, deixa de ir a acontecimentos tão importantes?

Eis mais uma razão para não votar na Manuela.

Ferreira Leite e Rui Texas

O que é que Manuela Ferreira Leite e o ilusionista Rui Texas têm em comum?

Resposta: ambos vão estar presentes na festa do Chão da Lagoa, na Madeira, no próximo dia 26, festa organizada pelo PSD lá do sítio.

Para quem quiser saber o elenco completo desta manifestação cultural, aqui vai:

“A Banda os Guerrilhas, ilusionismo com Rui Texas, Dany Show, João Quintino, Grupo Folclórico do Jardim da Serra, João Luís Mendonça, Paulo Freitas, Kontrabanda, Grupo de Bailado “…Cruzy Dancers”, Ritmos Latinos, os “…Mariachi”, a Banda “…ígua de Cí´co”/Miguel Pires, os “…Galáxia” e o Conjunto “…Madeira Música”

Para já não falar em Alberto João Jardim que, perante a nova líder – a tal que diz que os comícios já não se usam, “graças a deus”! – há-de brilhar com as suas tiradas inteligentes e elegantes.

Ora aqui está mais uma boa razão para não votar na Manuela Ferreira Leite…

Para a Islândia, e em força!

A Islândia nunca me enganou.

Como é que uma ilha praticamente gelada, situada no escroto de Judas, foi considerada, pela ONU, no ano passado, como o país mais avançado do Planeta?

Agora, está-se a ver. Bancarrota, a coroa islandesa não vale um caracol congelado e os islandeses correm aos supermercados e í s farmácias para açambarcarem os bens de primeira, segunda e terceira necessidade, como qualquer outro povo de um qualquer país subdesenvolvido da América do Sul e arredores.

Em bancarrota, ninguém deve dar nada pela Islândia, agora.

É portanto uma boa oportunidade para convencer o Alberto João Jardim a usar os lucros da off-shore da Madeira e comprar a Islândia.

Depois, muda-se para lá com todos os seus apaniguados, enquanto os islandeses (são pouco mais que 300 mil) vêm para a Madeira.

Ganhamos todos: Jardim ganha a independência, os islandeses ganham uma nova ilha sem gelo e nós ficamos livres do Alberto João.