Está tudo muito zangado porque a Direcção Geral da Saúde não divulga a auditoria í Festa do Avante.
Os comunistas, que a organizam, fecham-se em copas e dizem que os Trabalhadores e o Povo (tudo Com Letra Grande) estão a ser impedidos no seu direito de darem pulos no concerto dos Xutos e de gritarem vivas nos discursos do aví´ Jerónimo.
Se tivéssemos um Governo Patriótico e de Esquerda (também Sempre com Letra Grande), outro Amanhã cantaria!
Há quem faça a comparação entre a Festa do Livro e a Auditoria do Avante e diga: por que raio o Presidente Marcelo Robalo de Sousa pode ir comprar livros, dos quais apenas lê as badanas (segundo José António Ressabiado Saraiva, director do Pasquim O Sol) í Festa do Livro e não pode ir beber umas minis í Auditoria do Avante?
Toda a gente já viu o Presidente Sousa a beber minis em diversos cafés e pastelarias, portanto, por que não no Avante?
Acaso as minis comunistas são menos frescas e saborosas? Têm, por acaso, menos espuma?
As televisões têm passado reportagens, muito bem elaboradas por sinal, de comerciantes da Amora que decidiram fechar as portas durante os três dias que dura a Auditoria do Avante. São papelarias, salões de beleza e imobiliárias. Dizem que até uma funerária vai fechar naqueles três dias, como forma de protesto. Os comerciantes dizem que, com tantos comunas, pode dar-se o caso de a infeção comunista alastrar na Amora…
Assim, com as portas fechadas, será impossível aos comunas que vão ao Avante, irem comprar cigarros í s tabacarias, apartamentos í s imobiliárias ou mesmo caixões í funerária.
Bem feita!
Quanto í Feira do Novo Banco, sabe-se que a DGS limitou a 16 mil milhões o valor dos prejuízos, mas ninguém sabe quem vai fiscalizar o cumprimento desta regra.
Ouvi ontem um proeminente pneumologista dizer que deviam ser técnicos de Saúde Pública a fazê-lo, mas não estou a ver a Dra. Graça Freitas a fiscalizar o António Ramalho, do Novo Banco, a ver se ele está a vender os imóveis a um preço que não foda a pandemia!