Ben Lerner, nasceu na cidade de Topeka, no Kansas, em 1979 e, com este livro, foi finalista do Pulitzer ““ livro que foi considerado um dos dez melhores livros do ano para o New York Times.
No entanto, para mim, foi um livro difícil, com uma temática muito “…americana”. Conta-nos histórias de uma família de psicoterapeutas e da comunidade que vive em seu redor, em Topeka.
Cada capítulo refere-se a uma das personagens do livro (Jane, Jonathan, Adam…) e ficamos a conhecer um pouco do passado destas pessoas, o seu presente e, no último capítulo, o futuro.
O livro foi escrito já durante o “…reinado” de Trump e o autor mostra bem a sua repulsa pela governação daquela criatura.
No último capítulo, conta-se a participação de Adam, da sua mulher e de uma das suas filhas, numa manifestação contra o ICE (Immigration and Customs Enforcement) e a maneira como esta instituição tratava as crianças, filhas dos chamados imigrantes clandestinos. Um livro interessante, mas irregular. Os capítulos dedicados a uma espécie de concurso de oratória são, como disse, demasiado “…americanos”.