Pedido aos “media”

Caros profissionais da comunicação social:

Venho, por este meio, solicitar que, das duas, uma:

– ou deixam de chamar ex-presidente do Benfica, a Vale e Azevedo

– ou passam a chamar ex-presidente do Sporting a Santana Lopes.

Já não há pachorra para ouvir e ler que Vale e Azevedo é ex-presidente do Benfica, como se isso fosse uma característica específica, como ser alto ou gordo ou aldrabão ou salafrário.

Obrigado.

O Benfica e o Indice de Desenvolvimento Humano

Nota prévia: Índice de Desenvolvimento Humano é, segundo a definição da Wikipédia, “uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual”.

O Benfica comprou um jogador de futebol, oriundo da Costa do Marfim, chamado Marc Zoro.

A Costa do Marfim está no lugar nº166 na lista do Índice de Desenvolvimento Humano (total de 177 países).

Na Costa do Marfim, a taxa de mortalidade infantil é de 87 bebés por cada mil nascimentos (em Portugal é e 4,9 por mil); a esperança de vida, na Costa do Marfim, é de 46 anos (81 no Japão) e o salário médio é de 1,6 dólares/dia.

Marc Zoro, de 24 anos, ganha, no Benfica, 80 mil euros por mês – e não joga!

O salário de Zoro dava para pagar o salário médio de cerca de 1 700 dos seus compatriotas.

Estás a ouvir, Rui Costa: manda o Zoro de volta para a terra dele!

Benfica derrota Camorra

Foi limpinho, apesar da sujidade das ruas de Nápoles.

A Camorra não se entende com as autoridades e não limpa as ruas napolitanas, mas o Benfica limpou-lhes o sarampo, com dois belos golos í  moda antiga.

E í  moda antiga é com a bola a mexer – nada dessas mariquices de golos de bola parada, que é algo que nunca hei-de entender: como é que a bola entra na baliza, se está parada?!

O Reyes e o Nuno Gomes mostraram que, cada vez mais, este Benfica se está a aproximar do “meu” Benfica.

Pena a guerra entre operadores ou lá como se chamam os gajos que nos prestam o serviço televisivo. Os ladrões da Sport TV versus os ladrões do Meo.

Resultado: ouvi o relato na TSF e fiz de conta que vi o jogo, aos soluços, em http//:estadiovirtual.sapo.pt.

A maior parte do jogo, os jogadores pareciam acometidos de espasmos epileptiformes e a bola ficava congelada a meio campo durante mais de dez minutos, enquanto o tipo da TSF gritava “Goooooolo”!…

Não vi nenhum dos golos em directo. Mesmo as repetições pareciam retiradas de um mau jogo do Spectrum.

Mau serviço do Sapo.

Não admira. O Sapo é verde… não se pode dar bem com o Benfica…

Um Benfica í  Benfica

Confesso: o Flores ainda não me convenceu.

Confesso: olho para este Benfica e custa-me a integrar os novos jogadores no meu conceito de Benfica. O Carlos Martins é do meu Benfica? E o Yebda? E o Reyes? E o Aimar?

O Quim e o Nuno Gomes, são; o Cardozo e o Máxi Pereira, começam a ser – mas, o Jorge Ribeiro, o Balboa, o Sidnei, o Urreta, o Ruben Amorim?

São muitos jogadores novos. Tenho que rever a minha noção de Benfica.

De qualquer modo, qualquer equipa do Benfica que dê dois secos aos lagartos, é o meu Benfica!