Todo o dia de hoje foi dedicado a percorrer parte do Parque Nacional do Gerês.
Foram 168 km de curvas e contra-curvas, em mais um dia de sol, embora frio. As estradinhas mostravam os sinais da intempérie de ontem, com muitos ramos de pinheiro, caruma e pinhas espalhadas no asfalto.
Na Pousada forneceram-nos um mapa e fizemos o percurso mais óbvio: São Bento da Porta Aberta, Covide, Campo do Gerês, Vilarinho das Furnas, mata da Albergaria, com os seus marcos milenares, Portela do Homem e a fronteira com a Galiza, a Vila do Gerês, onde almoçámos, a Pedra Bela e o seu miradouro, a Cascata do Arado, Ermida, Fafião, onde nos perdemos, indo parar í barragem de Salamonde. Daí, seguimos para Vieira do Minho e, depois, Cabeceiras de Basto, regressando í Pousada ao fim do dia.
O Gerês é um local único e as imagens falam por si…
Mata da Albergaria – são meia dúzia de quilómetros de terra batida, em estado aceitável, rodeados de vegetação luxuriante. Em dois ou três locais, os tais marcos milenares, que marcavam a estrada entre a Galiza e Braccara Augusta.
Vista do Miradouro de Pedra Bela – foi aqui em cima, a mais de 800 metros de altitude, que soubemos que o nosso sobrinho-neto, Martim, já nascera! Lá ao fundo, o Cávado e a albufeira da barragem da Caniçada. Na encosta, í direita, escondida pelo penedo, a Vila do Gerês.
Rio Arado – no inverno, este rio e a respectiva cascata devem ser mais espectaculares. Mesmo assim, o sítio é muito bonito e, do outro lado da ponte, as pedras são maiores e mais redondas, fazendo lembrar o vale da Lua, na Chapada dos Veadeiros, Brasil.