“Bad Company”, de Joel Schumacher (2002)

—Mais um filme estilo-my-fair-lady, mas com espiões.

Um negro que vende bilhetes para espectáculos no mercado negro e joga muito bem xadrez (Chris Rock), tem um irmão gémeo que nunca viu na vida, que é um espião de alto gabarito, trabalhando para a CIA. Esse irmão é assassinado pelos mauzões e a Companhia vai buscar o aldrabão e vai transformá-lo num grande espião.

O homem encarregado desse trabalho é um agente interpretado por Anthony Hopkins.

Seguem-se as cenas de tiroteio, em que o novo espião começa a dar barraca para, depois, se transformar num herói.

A receita é conhecida, o argumento não tem surpresas e o filme não ultrapassa a mediania, mas dá para hora e meia de entretenimento.

Viagra para os talibans

Segundo o Washington Post, os agentes secretos norte-americanos estão a oferecer comprimidos de Viagra aos chefes tribais afegãos, em troca de informações sobre os taliban.

De repente, fez-se luz no espírito da CIA!

O que os afegãos precisam não é de bombas, porrada e mau viver!

Do que eles precisam é de drogas da felicidade: fluoxetina (Prozac), para se sentirem felizes e Viagra, para manterem o pau feito e poderem comer as virgens, antes de chegarem ao paraíso.

Mas há aqui algo que não bate certo: quem precisa de Viagra tendo tanta papoila mesmo í  mão?…