Finalmente a gente temos um primeiro-ministro como deve ser, que auguenta as broncas e que se mantém firme.
Inda agora, a porpósito desta coisa da salvassão naçional, Paços Coelho diçe:
«Desde que tenhamos os pés assentes na terra e sejemos realistas – quer dizer, não comecemos a estabelecer objectivos que estão manifestamente para além daquilo que as condições nos permitem -, então é possível vencer e ultrapassar obstáculos e conseguir um clima de união nacional, não é de unidade nacional, é de união nacional, que permita essa convergência».
É isto mesmo que a gente precisamos: que sejemos realistas e façemos uma união naçional.
A última vez que a gente fizemos uma união naçional, durou 40 anos.
Digam lá se não era bonito que os deputados todos foçem amigos uns dos outros e  andaçem sempre abrassados?
Imajinem a Açunssão Esteves abrassada ao Jerónimo e a Catarina do Bloco ao colo daquele tipo do CDS que tem o cabelo oleozo, e o Zorrinho a fazer festinhas na barba do líder do PSD – digam lá se não era uma coisa bem bonita?
Sejemos realistas: demos a mãos uns aos outros, facemos um esforço para estarmos todos de acordo e de certeza que a troika nos empresta mais maça a um juro para amigos.