Almirante Américo Cavaco Tomaz

O Palácio de Belém deve ter amianto ou qualquer outra substância tóxica que afecta os seus habitantes, sobretudo os que estão predispostos.

Com efeito, nem todos os presidentes ficaram totós, depois de terem vivido no Palácio de Belém.

Estou-me a lembrar de Mário Soares, Jorge Sampaio, Ramalho Eanes…

Outros, porém, ao fim de alguns anos, ficam irremediavelmente tontos.

Exemplos:

Américo Tomaz, presidente da República de 1958 a 1974:

«Comemora-se em todo o país a promulgação do despacho número cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por mero acaso mas porque ele vem na sequência de outros 99 anteriores promulgados…» (Revista Opção, nº 30)

Cavaco Silva, presidente da República desde 2006:

«Faço votos muito fortes para que São Jorge, que nos acompanhou ao longo da nossa história nas grandes batalhas, seja o vencedor. Porque São Jorge vencedor significa abundância e felicidade. E nós bem precisamos de boas notícias. Bem precisamos que um São Jorge qualquer nos diga que os tempos futuros serão melhores.» (discurso em Monção, ontem)

Américo Tomaz:

«Eu prolongo no tempo esse anseio de V.Ex.ª e permito-me dizer que o meu anseio é maior ainda. Ele consiste em que, mesmo para além da morte, nós possamos viver eternamente na terra portuguesa, porque se nós, para além da morte vivermos sempre sobre a terra portuguesa, isso significa que portugal será eterno, como eterno é o sono da morte»(Diário da Manhã, 1970)

Cavaco Silva:

«Quando, no dia 13 de maio, surgiu a notícia de que finalmente a 7ª avaliação tinha sido mandada para trás das costas e que estava aberto o caminho para a extensão das maturidades, a minha mulher disse-me: “í“ meu caro – ela trata-me de outra forma – isto é com certeza influência de Nossa Senhora de Fátima, porque hoje é dia 13″»

Só pode ser do amianto, caraças!