Santiago Lopez tem 75 anos e é mexicano.
Preso na passada quinta-feira, confessou publicamente que dissolveu em ácidos corrosivos algumas centenas de elementos de gangues rivais.
Não está bem certo se foram 305 ou 289. Tem pena de não ter escrito o nome deles todos num caderninho. Mas foram cerca de 300.
Santiago não fazia este trabalho í borla. Era pago por Teodoro Simental, um dos barões da droga.
Santiago recebia cerca de 462 euros por semana para dissolver cadáveres em soda cáustica.
Santiago não os matava – só os dissolvia.
E já fazia este trabalho há 10 anos. Era assim uma espécie de “gancho” após a idade da reforma.
Esses cerca de 300 mexicanos estavam todos envolvidos no narcotráfico e, de um modo ou de outro, tinham-se metido no caminho de Simental, que por isso os matava.
E Santiago, dissolvia-os.
Por mim, está perdoado…