Da Islândia, com enxofre

A Islândia continua a lixar o resto da Europa.

Não bastava ter ido í  bancarrota e ter realizado um incrível referendo, em que decidiu que não pagava o que deve aos bancos europeus – agora, tem um vulcão em erupção, cujas cinzas poluem os céus da Europa, impedindo os aviões de voarem.

Há três dias que os aeroportos de toda a Europa, com excepção de Portugal, Espanha, Itália e… Islândia, estão encerrados e milhões de passageiros não puderam seguir viagem.

Cavaco Silva foi também apanhado. Em visita í  República Checa, está lá ainda, quando já devia ter regressado.

Sugestão: que venha a pé até Fátima.

Sempre faz exercício físico e, se estugar o passo, ainda chega a tempo de ver o Papa.

Para a Islândia, e em força!

A Islândia nunca me enganou.

Como é que uma ilha praticamente gelada, situada no escroto de Judas, foi considerada, pela ONU, no ano passado, como o país mais avançado do Planeta?

Agora, está-se a ver. Bancarrota, a coroa islandesa não vale um caracol congelado e os islandeses correm aos supermercados e í s farmácias para açambarcarem os bens de primeira, segunda e terceira necessidade, como qualquer outro povo de um qualquer país subdesenvolvido da América do Sul e arredores.

Em bancarrota, ninguém deve dar nada pela Islândia, agora.

É portanto uma boa oportunidade para convencer o Alberto João Jardim a usar os lucros da off-shore da Madeira e comprar a Islândia.

Depois, muda-se para lá com todos os seus apaniguados, enquanto os islandeses (são pouco mais que 300 mil) vêm para a Madeira.

Ganhamos todos: Jardim ganha a independência, os islandeses ganham uma nova ilha sem gelo e nós ficamos livres do Alberto João.