Mad Men pode ter duplo sentido: homens loucos e homens de Madison Avenue.
Loucos, nem por isso. Não há sequer um alcoólico, para amostra, nem tampouco um cocainómano e, apesar do protagonista, Draper, ter duas namoradas, para além da esposa, também não há nenhum mulherengo.
Quanto í Madison Avenue, lá está, em Nova Iorque – e só tenho pena de não ir lá há 8 anos. E a série nem para isso serve, isto é, não me mata as saudades de Nova Iorque, porque, embora a acção se passe, pretensamente, na Madison Avenue, raramente (ou nunca), vemos uma cena no exterior.
Apesar do aplauso unânime da crítica, esta série televisiva não conseguiu agarrar-me. Concordo que a reconstituição da época, do final dos anos 50 e princípio dos anos 60, é quase perfeita, mas a trama da série é muito superficial e não fiquei com vontade de ver a 2ª temporada.