Os fanicos de Cavaco

O Cavaco está como as exportações: a cair!

Ao discursar nas comemorações do 10 de Junho, na Guarda, Cavaco não aguardou pelo fim do discurso e teve um fanico mesmo a meio.

Aparentemente, Cavaco estava irritado com um grupo de manifestantes que, lá mais ao fundo, pedia a demissão do governo.

Que coisa mais disparatada de se pedir!

Um governo tão bom, que tem feito tantas coisas boas, ia agora demitir-se!

E Cavaco, irritado, tentou elevar a voz, para se sobrepor aos gritos da populaça.

Lixou-se…

Deve-lhe ter descido a tensão, coitadito e começou a balbuciar coisas inteligíveis sobre a 2ª Guerra Mundial.

Logo o Chefe das tropas terrestres e outro senhor vestido de branco, acorreram em seu socorro, mas Cavaco, baralhado, pensou que lhe estavam a querer palmar a carteira…

cavaco agarrado

 

A sensação de estar a ser roubado fez com Cavaco se sentisse, finalmente, como todos nós nos estamos a sentir: roubados pela troika e pelo governo.

E foi então que o Presidente caiu em si e não caiu mesmo no chão da Guarda porque as Forças Armadas o ampararam.

Só que Cavaco, ainda confuso, pensou que estava a ser raptado e pediu ajuda í  esposa.

cavaco desmaia

Depois de um copito de água com açúcar e 10 gotas de Sympathol, Cavaco voltou ao palanque e conseguiu completar o discurso.

Mas fica a dúvida tenebrosa: é que se Cavaco estiver doente, será substituído no cargo por Assunção Esteves!

Será um inconseguimento nacional!

Silêncio! Deixem o Relvas cantar o Grândola, porra!

Fiquei chocado com o tratamento que estão a dar ao Relvas!

Hoje, os estudantes do ISCTE, não o deixaram discursar, perseguiram-no ao longo dos corredores, insultaram-no, mandaram-no estudar, chamaram-no fascista, exigiram a sua demissão, humilharam-no!

O Relvas tentou sair pela porta da frente, mas foi obrigado a pirar-se pelas traseiras…

Ontem, em Gaia, no Clube dos Pensadores, um grupo de pessoas interrompeu as palavras do Relvas e desatou a cantar o Grândola Vila Morena.

Enfiado, amarelo, encolhido, Relvas tentou acompanhar os cantantes, mas eles cantavam mais alto e a voz de Relvas ficou abafada.

Mal se ouvia o pobre homem!…

Ora, consta que Relvas tem uma voz maravilhosa, quase tão boa como a de Passos Coelho.

Portanto, da próxima vez que o Relvas apareça em público, proponho que o deixem cantar o Grândola.

A solo.

Depois, atirem-lhe com os tomates maduros.

Todos.

 

Tudo na mesma…como a lesma…

Estive uma semana ausente e só hoje dispensei algum tempo í  leitura dos jornais.

Não sei o que esperava encontrar, mas fiquei desiludido.

Afinal, nada se passou de importante…

Anne Sinclair, aquela senhora ainda muito apresentável, casada com o Strauss-Khan, separou-se do homem.

Finalmente.

Neste momento, aquele que poderia estar no lugar do Hollande, é suspeito de se ter envolvido com uma rede de prostituição. Parece que Anne Sinclair terá dito: enganares-me com jornalistas, ministras e modelos, ou mesmo como empregadas de hotel, ainda vá – mas com putas, nunca!

Falando de enganos, na Roménia, parece que se provou que o primeiro-ministro copiou mais de 80 páginas da sua tese de doutoramento, razão pela qual se pede que lhe seja tirado o título de doutor.

O senhor, que é conhecido como Dr. Victor Ponta, passará a ser, simplesmente, Victor Ponta.

E já vai com sorte em só perder o doutor e manter a ponta…

Quem não deve andar com muita ponta por estes dias é o nosso Vitor, o Gaspar. Afinal, o déficit está nos 7,9%, muito longe dos prometidos 4,5% que deveríamos atingir no final do ano.

Parece que, afinal, reduzir os salários e aumentar os impostos, acabou por diminuir o consumo e as receitas dos impostos e aumentar as prestações sociais, com mais gastos do Estado em subsídios de desemprego e rendimentos de inserção.

Onde está o espanto?

De tanto falar num desvio colossal, causado pelo anterior governo, Gaspar acabou por conseguir um desvio colossal criado por ele próprio.

Talvez nos safemos, graças ao Mário Monti, de Itália.

Parece que, ao mesmo tempo que a Itália despachava a Alemanha do Euro do futebol, o primeiro-ministro italiano conseguia dobrar a Merkel, obrigando-a a aceitar um acordo mais favorável aos italianos e as espanhóis.

Pode ser que escorra algo para nós – ao fim e ao cabo, pertencemos ao clube dos PIIGS e convém recordar que dos 4 semi-finalistas do Euro, três eram PIIGS.

E isto quer dizer o quê?

Provavelmente nada…

Mas a notícia que mais me animou foi o modo como o ílvaro foi recebido no distrito de Castelo Branco.

A inteligência de um ministério também se mede por coisas destas: esta semana, 400 trabalhadores do call-center da Segurança Social de Castelo Branco foram despedidos e o mesmo aconteceu a 300 trabalhadores da delegação local da Delphi. Por outras palavras: num momento em que 700 trabalhadores vão para a rua em Castelo Branco, o ministro da Economia decide visitar… Castelo Branco.

Inteligência rara!

Estava-se mesmo a ver o que ia acontecer. Desde filho da puta até pastel de nata do catano, tudo o ílvaro teve que engolir. A culminar a festa, um manifestante atirou-se para cima do capot do carro do ílvaro e amolgou-lhe o emblema do Mercedes!

Isso não se faz!

O ílvaro ainda tentou acalmar os ânimos e até se dirigiu aos manifestantes, numa tentativa de lhes explicar por que razão o governo corta salários, flexibiliza despedimentos, aumenta os impostos e a merda cada vez é maior, mas a gritaria era muita e o ministro desistiu.

O sagaz presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, que estava presente e é calmeirão, colocou-se entre o Alvarito, que é pequenito, e os manifestantes e resolveu gozar com o pagode, dizendo esta coisa extraordinária: «senhor ministro, a verdade é que, para algumas pessoas, o único governo que se preocupou com os trabalhadores foi, em 1975, o governo de Vasco Gonçalves».

O Carlos Pinto não deve saber que mais de 35% dos desempregados ainda não eram nascidos quando Vasco Gonçalves foi primeiro-ministro.

Esperteza saloia, portanto.

E o ílvaro lá foi, rabinho entre as pernas, após mais uma demonstração de desconhecimento do país que governa (?)

Em resumo: afinal, está tudo na mesma…

Como a lesma…

O povo, o povo e o povo

O povo andou í  porrada nas lojas do Pingo Doce.

Diz Pacheco Pereira, no seu texto “Humilhação”, publicado hoje no Público:

«Procedeu-se como se no meio de um ajuntamento qualquer, de “manifestação”, seja ela pelo que for, atirasse um molho de moedas para mostrar que era fácil levar as pessoas a andar pelo chão a apanhá-las, quebrando o ajuntamento. As pessoas ficam melhor com o dinheiro que apanharam, mas sabem muito bem que isso significou andar de gatas pelo chão e isto humilha-as. O modo como se escolheu o 1º de maio, o mais politizado dos feriados portugueses, também o mais “social” dos feriados portugueses, o único que está associado a uma simbologia de luta e de reivindicação dos trabalhadores, para fazer isto, tem um significado que não pode ser ignorado. O modo como as coisas correram não foi muito diferente de abrir promoções de 50% na carne na sexta-feira santa, o que naturalmente seria visto como uma provocação desnecessária aos crentes que aceitam as obrigações dietéticas da sua religião.»

E diz Miguel Sousa Tavares, na sua crónica de hoje, no Expresso:

«A direita acredita na caridade, a esquerda acredita na justiça social. (…) Terça-feira passada, o que a Jerónimo Martins fez foi um gesto de pura arrogância empresarial, uma operação reveladora de profundo desprezo e desrespeito pelos seus clientes, disfarçada de caridadezinha social. E não apenas por o fazer sem aviso num primeiro de maio – o que, já de si e para mais na situação actual, revela uma profunda ignorância histórica e uma atitude de ‘vale tudo’. Mas atirar descontos de 50% aos pobres, como outrora os senhores ricos atiravam moedas aos pedintes í  porta das igrejas e ficar a gozar o espectáculo da multidão a disputar a esmola, é a direita novecentista no seu pior, é juntar o insulto í  pobreza.»

Pacheco e Sousa Tavares estão enganados.

Aquela maltósia que andou í  chapada para comprar 250 rolos de papel higiénico a metade do preço, não era o povo.

O povo estava a descer a Avenida da Liberdade, com o Proença da UGT í  frente, dando vivas ao 1º de Maio.

Ou talvez eu esteja enganado e o povo estivesse, isso sim, em frente í  Fonte Luminosa, de punho erguido, gritando palavras de ordem ensinadas pelo Arménio da CGTP.

E daí, se formos a ver bem, o povo, aquilo a que se chama povo, estava em casa, calmamente a ver um daqueles programas televisivos idiotas.

Porque essa do “povo unido”, aconteceu uma vez, ali para o Largo do Carmo – e correu bem porque o Jerónimo Martins, o verdadeiro, não se lembrou de, nesse dia, vender tudo com 50% de desconto.

Nene Cá mostra o caminho

Segundo o DN de hoje, citando a Lusa, o Instituto Nacional de Investigação e Tecnologia Aplicada da Guiné-Bissau está encerrado desde a passada quarta-feita, por causa de Nene Cá, uma empregada de limpeza que tem dois anos e sete meses de salários em atraso.

Depois de ter falado com “vários ministros e vários directores-gerais” e sabendo que “se for í  justiça ainda levo mais tempo e se calhar ainda acabo presa”, Nene Cá decidiu recorrer ao irã da sua aldeia e colocou-o í  porta do INITA.

A notícia esclarece que o irã é uma divindade da mitologia africana, que supostamente tem poderes sobre-naturais e, assim colocado í  porta do Instituto, nenhum funcionário se atreve a entrar, com medo das represálias.

A polícia tentou demover Nene Cá, mas ela explicou que não pode tirar o irã da porta do INITA porque lhe prometeu “um porco e aguardente” e, como tem salários em atraso, não tem dinheiro para comprar estas oferendas.

Ora aqui está uma boa ideia para a malta da CGTP e da UGT.

A greve está definitivamente fora de moda. Ainda na passada sexta-feira houve uma greve da Função Pública e ninguém deu por ela.

Seguindo o exemplo de Nene Cá, os sindicatos podiam colocar estatuetas da nossa senhora de Fátima, que supostamente também tem poderes sobre-naturais, í  porta do patronato, ameaçando só as tirar de lá depois de serem satisfeitas as suas reivindicações.

Com todas as medidas preconizadas pelo FMI, é natural que o Carvalho da Silva esteja já a preparar várias manifes, avenida da Liberdade abaixo.

Com a colocação estratégica de imagens da nossa senhora í  porta dos governantes, poupavam-se as solas dos sapatos dos trabalhadores, poupava-se o ruído que as manifes fazem e o lixo que fica sempre nas bermas da estrada.

Pensem nisso. A sério.

 

Manifestações obrigatórias

Mais uma manif, hoje.

No sábado passado, foi a manif a favor de um duo de humoristas que ganhou o festival da canção (verídico!).

Hoje, foi mais uma manif organizada pela CGTP. Não sei bem, porque a coisa estava confusa, mas parece que eram funcionários públicos. Professores eram, com certeza, pois lá estava o Nogueira e o seu bigode mal semeado.

Coitados dos professores!… Este governo deve detestar os professores! Quer avaliar o seu trabalho, impede que formem pares nas aulas de educação visual (?!) e, agora, quer-lhes cortar o pagamento da correcção dos exames! Sinceramente! É o mesmo que o governo deixasse de me pagar, que sou médico, os atestados que passo aos meus doentes!… Espera lá… mas o governo não me paga nada pelos atestados! Queres ver que também tenho que me ir manifestar para a Avenida da Liberdade?

Bom, mas voltemos í  manif de hoje…

Na reportagem que a RTP transmitiu, vê-se um puto de cerca de 8-9 anos. A jornalista pergunta-lhe por que é que ele está ali e o petiz, na sua ingenuidade, diz qualquer coisa deste tipo: “venho ajudar o meu pai e o PCP… é obrigatório”.

Na imagem seguinte, surge o pai, orgulhoso do seu rebento. A jornalista pergunta-lhe se é importante levar o filho í  manif e o tipo responde: “Claro! Primeiro, manifesta-se, depois toma consciência!”

Disseste tudo, pá!

Primeiro, manifestar; depois, pensar…

As manifes tornaram-se tão corriqueiras que deixaram de ter significado.

O chamado “sobressalto cívico” – essa eufemismo inventado pelo Cavaco – devia ter mais substância para ser levado a sério.

Que significado têm manifes que juntam jovens a recibos verdes com tipos que querem uma Junta de Freguesia no Parque das Nações, tipos que querem Portugal fora da Nato e skinheads, fulanos a contrato a prazo há décadas e gajos contra o aumento do preço do gasóleo?

O Facebook está na moda e os jornalistas embarcam. Acreditam piamente que foi o Facebook que desencadeou a revolta na Tunísia e no Egipto e que, por extensão, estabeleceram uma comparação com a manif dos í  rasca, esquecendo-se ou escamoteando o “simples” facto de os tunisinos e os egípcios estarem a lutar contra ditaduras, arriscando as suas vidas, enquanto os portugas que passearam avenida abaixo, não desafiaram ninguém, não arriscaram nada!

Vivemos, de facto, numa paróquia de merda, muito pequenina, onde impera a mediocridade.

Hoje, dia em que aviões franceses começaram a bombardear as forças de Kadhaffi e em que os japoneses continuam aflitos, com a eminência de um desastre nuclear, os telejornais continuaram a dar a preferência í s palhaçadas da política nacional.

E por falar em palhaçadas, que dizer do ínhuca, que, cada vez mais, parece perfilar-se como próximo primeiro-ministro?

Quais as suas ideias para Portugal? Quais as medidas que ele propõe para diminuir e conter o déficit e acalmar os “mercados”? Quem convidará ele para ministro das Finanças? Quem será o seu ministro da Saúde, e da Justiça, e da Educação?

Como é possível acreditar num gajo sem ideologia, sem propostas e sem lábios?

Estamos fritos, pá!

 

Parvoíces

Então sempre vamos ter a nossa manifestação parva, convocada através do Facebook, í  imagem da revolução egípcia.

Os parvos, isto é, a malta que não se importa que lhe chamem “geração parva”, irão para a Praça Al Tahrir cá do sítio, manifestar-se contra esta sociedade onde, segundo o inspiradíssimo poema da canção dos Deolinda, “para ser escravo é preciso estudar”…

Confesso que o primeiro álbum dos Deolinda até me entusiasmou; mas esta cançoneta que, de repente, serve de bandeira a algo que ninguém sabe o que é, a mim é que me deixa parvo.

A pobreza da letra é confrangedora, mas glorificada nas páginas dos jornais e nos blogs por tipos que dizem fazer parte desta geração “í  rasca” – geração que, voltando aos versos, é “sem remuneração” mas que, afinal “ainda me falta o carro pagar”.

Sempre gostava de saber qual é o escravo que, sem remuneração, tem um carrito…

Uma rápida pesquisa no Google permite-nos saber que os três elementos dos Deolinda nasceram em 1978 e têm, portanto, 33 anos – uma idade verdadeiramente parva!

São, portanto, da geração dos meus filhos e se, segundo a letrinha da cantiga, ainda andam a estudar, algo vai mal, porque os meus filhos terminaram os seus cursos aos 22-23 anos.

Ou então, é por isso que eles dizem que são da geração parva, da geração que precisa de 10 anos para fazer uma porcaria de um curso, sem que nunca lhe tenha passado pela cabeça… trabalhar, fazer um cursinho de electricista ou de cozinheiro ou de bate-chapas, ou qualquer coisa assim.

Geração í  rasca, cada um com o seu iPhone?

Geração parva, cada um com o seu mac?

Desculpem-me a franqueza mas agradecia que fossem dar banho ao cão.

Proto manifes

Nos anos 70 do século passado participei numa manifestação. Descemos as avenidas, gritando “Otelo amigo, o povo está contigo!”

Não estava, como depois se viu.

Era uma manif dos GDUP que, se não me falha a memória, queria dizer Grupos Democráticos de Unidade Popular – ou será que era Grupo Desportivo União Piedense?…

De qualquer modo, estávamos no chamado PREC (processo revolucionário em curso) e até parecia mal que não nos manifestássemos.

Vem isto a propósito da manif dos enfermeiros, anteontem.

Igualzinho.

Avenida abaixo, gritando palavras de ordem – “Sócrates escuta, os enfermeiros estão em luta!” (um primor de originalidade…) – agitando bandeiras e cartazes, megafones em punho.

Tal como os professores, no ano passado, também os enfermeiros, este ano, entram neste folclore das manifestações, graciosamente organizadas pelos sindicatos que, como se sabe, nada têm a ver com o PCP.

Não seria mais original se os enfermeiros, em vez de gastarem dinheiro a alugar autocarros, montassem bancas e fizessem rastreios da diabetes, medissem o colesterol ou avaliassem a tensão arterial?

Não teria mais impacto, junto da população, se os enfermeiros montassem stands, nas capitais de distrito, onde fizessem educação para a saúde, fornecessem informações sobre a prevenção do cancro, estilos de vida saudável, planeamento familiar, a importância da precocidade da primeira consulta da gravidez, etc, etc?

Ou então, ao menos, que desfilassem nuas!…

Avaliação dos professores – nova proposta

A ministra da Educação faz mal em não dar ouvidos aos professores. Ela é teimosa e não está a perceber que, deste modo, o PS está a perder votos.

Ontem, mais uma vez, milhares de professores alugaram autocarros e, í  boa maneira das manifestações de apoio ao Estado Novo (as chamadas manifestações espontâneas, largamanente organizadas) ou, melhor, í  boa maneira das manifestações organizadas pelo PCP durante o PREC – lá vieram eles, avenida acima, contra o processo de avaliação proposto (imposto?) pelo ministério.

E a ministra devia olhar para aqueles cartazes e escutar aqueles cânticos, para saber com quem está a lidar.

Um dos cartazes dizia: “Não í  Escola da bandalheira, para acabar com tanta asneira”.

É bonito.

Um grupo de professoras com excesso de peso, subia a avenida de braço dado e escandia:

“Piu, piu, piu – a ministra já caiu!”

Educativo.

Com tanta originalidade, a ministra bem podia nomear alguns destes crâneos para a ajudar a elaborar um novo processo de avaliação.

A minha proposta é a que segue:

INQUÉRITO DE AUTO-AVALIAí‡íƒO AOS PROFESSORES

1. Escreva o seu nome completo (não é permitido copiar pelo BI)

2. Pensa que as suas actividades pedagógicas têm contribuído para um ensino mais digno, justo e assim?

A) Sim  B) Não  C) Não sabe/Não responde

Penso que com este método de avaliação, todos os professores ficavam satisfeitos, a progressão na carreira continuaria tranquilamente, a ministra deixaria de ter chatices e acabavam-se com as manifestações, o Sócrates dormia mais descansado e o PS ganhava mais uns votos.

í€ vossa consideração…