maria luis albuquerque
Maria Luís, a explorada
O ataque das grandes empresas capitalistas aos trabalhadores assalariados continua!
Chegou a vez da camarada Maria Luís Albuquerque.
Nem o facto de ter sido ministra das Finanças de um governo amigo dos capitalistas a safou das garras do capital!
Segundo o DN, a Maria Luís vai trabalhar para a Arrow Global, com sede em Manchester. Trata-se de uma empresa que lida com as dívidas soberanas e que faz aquelas coisas que a gente não sabe bem o que é. Consultando o site da empresa, ficamos a saber que a “Arrow Global is a leading debt purchaser and manager. We purchase customer accounts from a range of businesses, including retail banks, credit card and telecommunications companies.”
Pois.
O que é certo é que a pobre da Maria Luís vai ganhar a ninharia de 70 mil euros por ano e, para ganhar este salário de miséria, terá que trabalhar cerca de dois a quatro dias por mês!
Ainda segundo o DN, a ex-ministra, para receber este salário de merda, não tem que tomar decisões operacionais, não tem que fazer lobi ou sequer ter contacto, mesmo indirectamente, com potenciais clientes, mas é obrigada a aconselhar a empresa na área da auditoria e avaliação de risco.
Sevandijas!
E os miseráveis do Bloco de Esquerda ainda querem que a Comissão de Ética se pronuncie sobre este novo emprego da Maria Luís, em vez de exigirem que a Arrow Global lhe pague um salário condigno!
Mas o que é que a Catarina Martins quer? que a pobre da Maria Luís ainda seja despedida?
Espero bem que a CGTP tenha uma palavra a dizer e defenda esta trabalhadora como defende todos os operários e camponeses, soldados e marinheiros!
Já quanto ao facto de a Maria Luís ter sido ministra das Finanças e, agora, ir trabalhar para uma empresa que trabalha com as dívidas dos países, apenas pergunto: será que eu, médico do SNS há quase 40 anos, não posso ir trabalhar para a Servilusa?…
No lixo, mas a crescer!
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque anuncia que temos os cofres cheios.
O primeiro-ministro, Passos Coelho, em visita ao Japão, garante que Portugal poderá vir a ser “uma das nações mais competitivas do mundo”.
O presidente Cavaco não se cansa de “difundir a evolução positiva da economia portuguesa”, que, segundo ele, poderá crescer 2%.
E, no entanto, a agência Fitch continua a classificar a nossa dívida como lixo.
Ora, não é possível que uma ministra. um primeiro-ministro e um presidente estejam – todos! -enganados.
Conclui-se, portanto, que é a Fitch que não percebe nada de economia.
Sugiro que a Maria Luís pegue na massa que acumulou nos cofres e compre a agência Ficth.
Depois, pode deitá-la no lixo…
Um governo prejudicial í saúde
Factos:
1. No final da reunião do Conselho de Ministros de terça-feira passada, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque disse que teremos que ter mais «contributos adicionais do lado da receita, designadamente na indústria farmacêutica ou de tributação sobre produtos que têm efeitos nocivos para a saúde».
2. No dia seguinte, o secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, revelou a intenção de criar uma taxa sobre produtos com alto teor de sal ou açúcar.
3. Hoje, o Público diz que o ministro da Economia, Pires de Lima disse: «Não há taxa. É uma ficção, um fantasma que nunca foi discutido em Conselho de Ministros e cuja especulação só prejudica o funcionamento da Economia».
Estes três factos permitem as seguintes cinco perguntas:
1. Um secretário de Estado que é Leal da Costa também será leal do interior?
2. Um pires de loiça não seria preferível a um Pires de Lima?
3. Maria Luís Albuquerque é mesmo um pãozinho sem sal?
4. Leal da Costa sofre de amargos de boca?
5. O secretário de Estado da Saúde tem alguma empresa produtora de aspartame?
Em resumo: se Maria Luís Albuquerque quer taxar os “produtos com efeitos nocivos para a saúde” por que não começa por ela própria?
Recalibrados e mal pagos
O Plano B, afinal, existia.
Aquele ministro todo pinoca, Marques Guedes, anunciou-o tranquilamente: os reformados e pensionistas vão ser recalibrados.
O Passos Coelho vai colocar os velhotes numa máquina inventada pelo Paulo Portas, que é assim uma espécie de balança, e que tem uns botões que, depois de devidamente regulados, exibem, num mostrador, que parte da reforma é que a Maria Luís Albuquerque vai sacar aos velhinhos.
Claro que há uma linha vermelha, absolutamente irrevogável, que Portas não admite que seja ultrapassada e, quando isso acontece, a máquina faz soar um alarme e Portas vem salvar o velhinho e devolve-lhe a reforma toda, com um abraço e tudo!
Agora, sempre vamos ver se os juízes do Tribunal Constitucional têm a lata de dizer que isto também é inconstitucional!
Conto de Natal
Era uma noite fria de Dezembro e a neve caía em espessos flocos sobre os camelos e os seus ocupantes.
Eram três reis que se diziam magos e que vinham em busca do Menino para lhes ofertarem desemprego, miséria e recessão.
Chamavam-lhes troika e eles não se importavam com o insulto.
Por cima do estábulo, uma estrela cadente parou o seu percurso e fixou-se no firmamento.
Lá dentro, Pedro e Maria Luis, abençoados pelo olhar vazio de Aníbal, admiravam o menino, acabado de dar í luz.
Chamaram-lhe Orçamento e nasceu para nos lixar em 2014…
Oportunidade perdida
A ministra Albuquerque apresentou o Orçamento com cachecol vermelho ao pescoço.
Ninguém aproveitou para a estrafegar!
A verdade foi resposta
Foi hoje publicada no Diário da República a Nova Lei Orgânica do Governo.
Segundo esta Nova Lei, nenhuma competência é atribuída ao vice-primeiro ministro Paulo Portas.
Maria Luis Albuqquerque, a ministra das Finanças, ainda fica com a «coordenação da execução do memorando de entendimento», que nós pensávamos que ia ficar a cargo de Portas.
Mas, quanto í s competências de Portas: zero.
Por isso: