Li dois excelentes livros deste escritor britânico (Northampton, UK, 1962), “O Estranho Caso do Cão Morto” (2003) e “Um Pequeno Inconveniente” (2006).
No entanto, este “O Golfinho” (no original “The Porpoise”) deixou-me com sabor a pouco.
O livro começa com a história trágica de uma mulher grávida que sofre um acidente de avião. Ela morre, mas a bebé sobrevive.
A bebé chama-se Angélica, e o pai, Philipe, é um tipo super-rico, que cria a filha longe da sociedade e, em breve, começa a violá-la.
De repente, Angélica já é uma adolescente e vive isolada de tudo e de todos, sofrendo as violações do pai. Surge um jovem que a tenta libertar, mas as coisas não correm bem e ele é obrigado a fugir.
E eis que o jovem se transforma em Péricles, príncipe de Tiro e a história passa para a Grécia Antiga, ou coisa que o valha.
E, mais í frente, ainda há de passar por Shakespeare, e voltar í Grécia, e depois í actualidade, com Angélica a fazer greve de fome e… em resumo, uma confusão, sem ponta por onde se lhe pegue…
Não gostei…