“My Mom’s New Boyfriend”, de George Gallo

—Desta feita – e a contrário de “Zack and Miki Make a Porno” – um título idiota diz mesmo respeito a um filme idiota.

Onde está a Meg Ryan de “When Harry Met Sally?”. Ninguém sabe, nem a própria Meg Ryan, que se entregou nas mãos do mesmo cirurgião plástico que esfaqueou a Moura Guedes. Se não é o mesmo, parece, porque a Ryan tem os mesmos lábios repuxados e as mesmas maçãs do rosto proeminentes que lhes dão (í  Ryan e í  Guedes), aquele ar de Gato Félix que não é capaz de parar de sorrir, embora tenha um olhar triste.

Quanto ao filme, é uma parvoíce pegada, com António Banderas a fazer de ladrão de obras de arte, mas afinal é um agente da CIA bonzinho e Meg Ryan a fazer de cinquentona obesa que, depois de várias plásticas, se transforma numa MILF incorrigível, danada para a brincadeira.

Uma completa perda de tempo.

“In the Land of Women”, de Jonathan Kasdan

inthelandofwomenUm jovem argumentista de filmes de gosto duvidoso (Adam Brody), está em crise criativa, depois de ter sido deixado pela namorada. Decide ir passar uns tempos a casa da avó (Olympia Dukakis), que teima em dizer que está a morrer.

Na casa em frente, mora um casal quarentão, também em crise.

Ela (Meg Ryan com a cara tão espalmada como a Manuela Moura Guedes – devem ter tido o mesmo cirurgião plástico), acabou de descobrir que te cancro da mama.

A filha mais velha da quarentona (Kristen Stewart), também está em crise, como todos adolescentes.

A mãe e a filha acabam por beijar o argumentista, em momentos diferentes, mas a coisa não passa daí.

É um filme soft, entre a comédia e o drama, mas sem muita chama, embora politicamente correcto.

Se tivesse um pouco mais de humor, poderia ser um filme desinspirado do Woody Allen.