A vingança dos pepinos

A Alemanha lixa os países da periferia europeia?

A Sra. Merkel quer que nos reformemos aos 70 e que tenhamos menos férias que eles?

A gente revolta-se!

Os espanhóis já começaram: invadiram os mercados alemães com pepinos infectados com eschiria colli.

Seis alemães já marcharam e 276 estão contaminados!

Toca a vender-lhes tomates com salmonelas, alfaces com klebsiellas e vinho do Porto com águarrás. Zás!

Alemães pró galheiro! Poupamos mais dinheiro!

Não os vencemos em produtividade, ganhamos em maldade!

 

 

Reformas aos 80!

Notícia de hoje, do DN:

“Reformado tentou violar estudante”.

Explica a notícia que a PJ do Porto deteve “um reformado, de 60 anos, que na manhã de terça-feira tentou violar uma jovem de 15 anos, quando ela se dirigia para a escola.”

Um reformado de 60 anos?!

Como é que esse gajo conseguiu reformar-se com essa idade?

É que um tipo com 60 anos, reformado, ocioso, sem nada entre mãos, ainda tem energia suficiente para correr atrás das adolescentes e tentar mostrar-lhes a sua masculinidade, sobretudo gajos que, em casa, já não dão uma para a caixa, devido í  disfunção eréctil, agravada pelo buço da mulher.

Esse gajo devia era estar a trabalhar, a contribuir para o PIB e para a Segurança Social, em vez de andar a vaguear pelas ruas, em busca de presas sexuais.

Toca mas é a aumentar a idade da reforma para os 80!

Vamos a ver se, então, os gajos ainda têm pica para andar atrás de miúdas de 15 anos!

Nene Cá mostra o caminho

Segundo o DN de hoje, citando a Lusa, o Instituto Nacional de Investigação e Tecnologia Aplicada da Guiné-Bissau está encerrado desde a passada quarta-feita, por causa de Nene Cá, uma empregada de limpeza que tem dois anos e sete meses de salários em atraso.

Depois de ter falado com “vários ministros e vários directores-gerais” e sabendo que “se for í  justiça ainda levo mais tempo e se calhar ainda acabo presa”, Nene Cá decidiu recorrer ao irã da sua aldeia e colocou-o í  porta do INITA.

A notícia esclarece que o irã é uma divindade da mitologia africana, que supostamente tem poderes sobre-naturais e, assim colocado í  porta do Instituto, nenhum funcionário se atreve a entrar, com medo das represálias.

A polícia tentou demover Nene Cá, mas ela explicou que não pode tirar o irã da porta do INITA porque lhe prometeu “um porco e aguardente” e, como tem salários em atraso, não tem dinheiro para comprar estas oferendas.

Ora aqui está uma boa ideia para a malta da CGTP e da UGT.

A greve está definitivamente fora de moda. Ainda na passada sexta-feira houve uma greve da Função Pública e ninguém deu por ela.

Seguindo o exemplo de Nene Cá, os sindicatos podiam colocar estatuetas da nossa senhora de Fátima, que supostamente também tem poderes sobre-naturais, í  porta do patronato, ameaçando só as tirar de lá depois de serem satisfeitas as suas reivindicações.

Com todas as medidas preconizadas pelo FMI, é natural que o Carvalho da Silva esteja já a preparar várias manifes, avenida da Liberdade abaixo.

Com a colocação estratégica de imagens da nossa senhora í  porta dos governantes, poupavam-se as solas dos sapatos dos trabalhadores, poupava-se o ruído que as manifes fazem e o lixo que fica sempre nas bermas da estrada.

Pensem nisso. A sério.

 

Chafurdam porque gostam

O que seria de nós sem os cientistas?

Marc Bracke é um cientista holandês que, segundo o DN, publicou um estudo no jornal Applied Animal Behaviour Science, estudo esse que revela que os porcos, quando chafurdam na lama, podem não estar só a refrescar-se!

Um tipo lê e não acredita.

Então, quando um porco chafurda na lama está a fazer o quê?

Segundo o cientista, os porcos não têm glândulas sudoríparas e, por isso, para regularem a temperatura do corpo, não têm outro remédio senão chafurdarem na lama.

Mas os porcos não enganaram Bracke. Ele topou que, quando chafurdam na lama, os bácoros querem também deixar a sua marca odorífera, de modo a atraírem parceiros para a reprodução.

No fundo, o que os porcos querem é mandar umas quecas.

E, para isso, digam lá se não a vale a pena um pouco de chafurdice…

As ciber-quadrilheiras

Cameron Reilly, um guarda do Palácio de Buckingham, foi riscado da lista de convidados do príncipe William depois de alguém ter descoberto, no Facebook, comentários que ele escreveu sobre Kate.

Escreveu ele que Kate era uma “vaca estúpida e convencida”.

Um pouco mais a sul, o deputado português José Lello, escreveu no seu Facebook, sobre Cavaco Silva: “este Presidente é mesmo foleiro. Nem sequer convidou os deputados para a cerimónia do 25 de Abril”.

Não me espanta que Cameron pense que Kate é uma vaca estúpida e que Lello diga que Cavaco é foleiro.

O que me espanta é que alguém tenha descoberto estas afirmações nos milhões de mensagens que, todos os dias, a todas as horas, caem no Facebook.

Isto quer dizer que existem, nas redacções dos órgãos de comunicação social, funcionários que passam horas a espiolhar as páginas de várias pessoas, em busca de afirmações bombásticas.

São as novas calhandreiras, as que levam e trazem, as amigas da onça, as ciber-quadrilheiras das chamadas redes sociais.

 

A ausência de Salman bin Hamad al-Khalifa

O DN informa que o príncipe herdeiro do Bahrein, não estará presente no casamento real de William e Kate.

Salman, para os amigos, esclareceu que, devido í  agitação social que se vive no seu país, prefere não se deslocar a Inglaterra para assistir í  cerimónia.

E?…

E nada!

A comunicação social portuguesa enche páginas e tempos de antena com este casamento, como se ele representasse mais do que isso mesmo – um casamento.

Labregos!

Preservativos contra mosquitos

“Mais de um quinto dos estudantes universitários pensam que o vírus da sida pode ser transmitido através da picada de um mosquito. Apesar disso, a larga maioria sabe que o uso do preservativo é uma das melhores formas para evitar as doenças sexualmente transmissíveis”.

Isto são resultados de um inquérito que envolveu mais de três mil universitários portugueses e a notícia vem hoje no DN.

Por outras palavras: sempre que um grupo de cinco estudantes universitários portugueses passeia por locais onde existem águas estagnadas e, portanto, mosquitos, um deles enfia um preservativo na pila, a fim de evitar ser picado e, consequentemente, contrair sida!

Não admira que os finlandeses não nos queiram emprestar dinheiro!…

Doces painéis…

Notícia de hoje, no Diário de Notícias:

“Soutiens velhos entregues em lojas de roupa interior conferem descontos de três a cinco euros na compra de peças novas e são depois reciclados para utilização no fabrico de painéis isoladores e de absorção sonora.”

Curioso…

Os soutiens, depois de absorverem os choques e as trepidações, protegendo as maminhas, passam a proteger os ouvidos, absorvendo os ruídos.

Gosto muito de maminhas.

Sempre gostei…

Se um dia me virem encostado, com ar palerma, a um painel isolador, ficam logo a saber que o dito é feito de soutiens velhos…

Morrer em casa

Agora, de repente, os portugueses começaram a descobrir velhotes mortos em casa há semanas ou meses… ou anos!

Somos mesmo um povo de modas, caramba!

Bastou ter-se descoberto aquela velhota, morta há 9 anos, esquecida na sua própria casa e logo os portugas desataram í  procura de mais cadáveres!

Hoje, o jornal da ASIC abriu com mais dois casos: um velhote de 80 anos, morto há umas duas semanas e outro, de 72 anos, morto há cerca de três meses.

E já se fala que, a partir de agora, além do enterro e da cremação, podemos optar por deixar estar.

Morremos e deixamo-nos estar, sossegadinhos, na nossa casinha.

Alguém nos há-de descobrir.

Eventualmente.

Meia cerveja, dois figos e um tiro no homem do talho

O Diário de Notícias continua a brindar-nos com verdadeiras pérolas do jornalismo de costumes.

Desta vez, socorro-me de uma notícia de ontem, da autoria de J.B. (presumo que seja o correspondente do DN em Guimarães) e que, bem ao estilo de um Rex Stout ou de um Dashiell Hammett, escreve:

«Entrou na mercearia, pediu uma cerveja, comeu dois figos e dirigiu-se ao talho contíguo onde disparou sobre o proprietário, seu antigo patrão.»

Qualquer boa história policial podia começar assim.

Não sabemos o nome do homem que disparou sobre o dono do talho, assim como não sabemos o nome do homem do talho. Mas sabemos – isso sim! – o nome do dono da mercearia, onde o tipo que disparou pediu a cerveja e comeu os dois figos!

É o Sr. José Silva.

Ei-lo que diz:

«Ele veio aqui beber uma cerveja, até me pediu dois figos para comer, e depois só disse ‘vou ali ao meu antigo patrão’, até deixou a cerveja a meio… Parece que ele toma medicamentos e, misturado com a cerveja, aquilo é como uma droga”.

Ah! grande José Silva!

Tu é que sabes!

Tomar medicamentos com cerveja “é como uma droga”! – sempre ouvi dizer!

Aspirina como Coca-Cola?

Droga!

Amoxicilina com Super-Bock?

Droga!

Ben-u-ron com Sagres?

Super-droga!

Vai daí, o homem drogado com medicamentos, meia cerveja e dois figos, toca de ir ao talho do antigo patrão e espetar-lhe com um tiro num braço.

São três colunas de notícia e ficamos sem saber: os nomes do agressor e da vítima, as motivações para a agressão, quantos tiros foram disparados, que tipo de arma foi usada, quando ocorreu toda esta tragédia.

Mas ficámos a saber que tudo se passou na Rua da Rainha, em Guimarães e que o talho se chama – espanto! – Talho Rainha!

Obrigado J. B.!

Obrigado Diário de Notícias!