Houve duas coisas de que gostei muito na noite eleitoral.
Uma, foi a maneira sentida, vibrante, máscula, í homem, como Paulo Portas, com uma lágrima no canto do olho, se abraçou a Nuno Melo.
Por momentos, pensei que iam arrancar o braço um ao outro, tal o vigor aplicado naquele abraço.
Os homens a sério vêem-se neste gestos(*).
A outra, foi ver Paulo Rangel a ocupar metade do palanque e rodeado por 152 jovens pê-esse-dês, imberbes, a gritarem: “Ninguém pára o Rangel! Ninguém pára o Rangel! Ninguém pára o Rangel, olé-ó!”.
Concordo plenamente.
Posto a rolar, em direcção a Bruxelas, espero bem que ninguém o pare e que o deixe rolar, Europa fora, até aos Urais.
(*) – Os homens? A sério?! Vêem-se nestes gestos?
Os homens!… A sério que se vêem nestes gestos?
Os homens a sério vêm-se nestes gestos?