No seu artigo semanal de ontem, no Público, o maquiavélico Pacheco Pereira desenvolve uma teoria da conspiração curiosa:
Segundo ele, o optimismo de Marcelo Rebelo de Sousa e o seu aparente apoio incondicional ao governo de António Costa tem, como único objectivo, a derrota de Passos Coelho nas eleições autárquicas, de modo a que o PSD encontre um novo líder que possibilite a coligação com o PS.
Seria assim o fim da chamada geringonça e o ressurgimento do bloco central.
Pacheco Pereira não sabe da missa a metade.
A verdade é que Marcelo Rebelo de Sousa é um comunista puro e duro.
Nos tempos em que viveu em Angola, foi contactado por um militante do MPLA formado em Moscovo e aderiu, clandestinamente, ao PCP.
Paulatinamente (e clandestinamente), como bom e verdadeiro comunista, foi minando o sistema por dentro; durante anos criou factos políticos, como jornalista e como comentador, até que conseguiu ser eleito Presidente da República, com a unanimidade própria das pop stars.
Neste momento, Marcelo parece apoiar o governo de António Costa, mas é apenas estratégia.
O objectivo é conquistar o Poder total, substituir Jerónimo de Sousa na liderança do PCP e transformar Portugal numa República Soviética com capital em Celorico de Basto.
Avante camarada!