O Público de hoje faz eco da descoberta de uma nova espécie de peixes, descoberta no delta do Mekong, no Vietname.
Trata-se do chamado Phallostethus cuulong, um peixinho com cerca de 2,5 centímetros e que tem o pénis na cabeça, logo abaixo da boca.
E quem diz o pénis, diz a vagina, no caso da fêmea deste peixinho maroto.
Assim de repente, vêm-me (verbo adequado) í ideia uma série de malandrices possíveis, graças a esta generosidade anatómica.
O pénis por baixo da boca, digamos, í mão de semear!
Muito conveniente…
Mas há mais: os cientistas descobriram, com inveja, presumo, que este extraordinário órgão, além da sua nobre função copulatória, tem uma bolsa semelhante aos testículos, um ânus e ainda uma espécie de “serras”, que servem para prender a fêmea durante o acto sexual.
Notem bem: boca, pénis, testículos e ânus, tudo ao molho e ainda o extra de “placar” a fêmea.
Adequadamente, os cientistas decidiram chamar príapo a este formidável órgão, em honra ao deus grego da fertilidade – embora, hoje em dia, com a crise grega, até príapo deva estar em baixo.
Acrescenta a notícia que ainda nenhum cientista conseguiu testemunhar uma cópula entre dois destes peixinhos, mas julga-se que devam fazê-lo boca-a-boca.
Como diria a minha avó: «o raça dos peixes!…»