É vê-los a percorrer feiras e mercados, a beijar crianças e reformados, a agitar bandeiras e a dizer baboseiras, sempre radiantes, rodeados de apoiantes, dão entrevistas í televisão, fazem gestos com a mão, o punho fechado ou o vê de vitória, é sempre a mesma história de qualquer campanha eleitoral, etc e tal…
O Rangel faz o seu papel e no Costa desanca, enquanto o Rio tem aquela panca de tocar bateria, quem diria, que um tipo cinzento, de camisa de gola, agride os pratos e bate na tarola?
O Marques do PS, quase ninguém conhece, e para não ter um amóque, leva o Costa a reboque. Não ter lábios não é defeito, mas o homem não tem jeito.
Ao Nuno Melo, ninguém lhe corta o cabelo, e leva sempre pela mão, a sua querida Assunção. Foram apanhar couves í s hortas e pediram ajuda ao Portas.
O Jerónimo tem um heterónimo: chama-se Ferreira, e vai para a Europa contrariado, porque preferia ir para outro lado.
Catarina e Marisa são botões da mesma camisa. Também não gostam da União Europeia, mas Marisa tem uma ideia: vai minar aquilo num instante, com uma proposta fracturante: tornar as drogas legais, do Caramulo aos Urais.
E depois há os outros todos, são Partidos a rodos. Contei dezassete no boletim, mais personagens que num folhetim.
Todos da Europa dizem mal, mas muitos querem ir para lá, afinal!
PS – O PURP é que me deixa abismado. Quer dizer Partido Unido dos Reformados e Pensionistas. Um Partido Unido?… Não é contraditório?… Se está unido, não pode estar partido…