praias
Parque Nacional Manuel António
Inaugurado em 1972, este Parque Nacional com nome de conquistador espanhol, tem praia de um lado e floresta do outro.
Apesar de ser o parque mais pequeno do país, com apenas 16 km2, tem uma biodiversidade notável.
A estrela do Parque é a preguiça, animal que parece rir-se do facto de ser pré-histórico e nunca ter feito nada por isso, mas também se vêem macacos uivadores e de cara branca, caranguejos terrestres, pássaros diversos, iguanas, morcegos e insectos estranhos.
De Valença a Viana do Castelo
Percorrer a linha da fronteira e parar, primeiro, em Vila Nova da Cerveira. Mais uma agradável surpresa.
í€ boleia da bienal de artes, um curioso parque mostra-nos diversas variações de cervos, conforme a inspiração de cada artista plástico. Lá no cimo, do alto de um monte, um enorme cervo domina a vila – será que eles ainda andam por ali? Duvido…
Antes de o Minho chegar í Foz, Vila Nova da Cerveira oferece a Pousada de D. Diniz, construída dentro de um castelo do século XIV. Curiosidade: os quartos ficam em edificações isoladas, que comunicam entre si pelas ruas empedradas do castelo. Pode percorrer-se o recinto em volta do castelo e estamos ao nível dos telhados das casinhas circundantes. Ao fundo, o rio Minho e, do outro lado, Espanha.
Continuando, pela costa, paragem em Caminha, onde desaguam o Minho e o Coura. No centro da cidade, uma bonita praça circular, com uma fonte do século XVI ao centro. Em volta, a Torre do Relógio, os Paços do Concelho e restos da muralha do século XIV, bem como a igreja da Misericórdia. Gaivotas afoitas andavam por ali, tomando o lugar dos pombos, até porque, numa das pontas da praça, uma mulher vendia peixe.
Seguindo pela Rua Direita, chegamos í igreja Matriz e, do terreiro em frente, avistamos o estuário do Minho e o Atlântico, lá ao fundo.
Mas a foz do rio vê-se melhor, já depois de sairmos de Caminha. Encontramos uma mata densa e, logo a seguir, uma praia. No horizonte, numa ilhota, o forte da Ínsua.
Poucos quilómetros í frente, fica Vila Praia de í‚ncora.
Aí, sim, as gaivotas dominam a paisagem, espalhadas pelo chão, pelo telhado da lota e nos muros do forte da Lagarteira, situado junto a uma enseada, onde descansam os coloridos barcos de pesca.
Depois, a praia de areia branca, com o Atlântico em rebuliço.
Depois, Viana do Castelo, junto í foz do rio Lima, com o Atlântico mesmo í beira.
Começar pelo Monte de Santa Luzia, utilizando o modernizado ascensor.
Lá em cima, a vista é aérea e ainda mais aérea se torna quando subimos ao zimbório, coisa que se faz com alguma dificuldade, por uma escada de caracol claustrofóbica, mas com apenas duas dúzias de degraus. Para quem já subiu í abóbada da catedral de Florença, numa época em que ainda fumava 15 cigarros por dia, seria uma vergonha não subir ao modesto zimbório da Basílica de Santa Luzia.
A Basílica foi construída entre 1903 e 1943 e salta logo í vista que foi inspirada no Sacré-Coeur de Paris.
Viana do Castelo tem muito para ver e demos apenas um pequeno passeio pela Praça da República, deixando o resto para uma próxima oportunidade.
A última paragem do dia foi em Ponte de Lima, que se auto-intitula a “vila mais antiga de Portugal”.
Mais um exemplo de uma cidadezinha muito simpática, com o seu património bem preservado, apesar de um gigantesco parque de estacionamento, num terreiro, junto ao Lima, destoe o bocado a paisagem.
A ponte medieval sobre o rio Lima é o ex-libris de Ponte de Lima, mas a localidade tem mais uma série de motivos de interesse: a Praça de Camões, onde a ponte desemboca e uma dúzia de casas de estilo manuelino, para além da igreja matriz, do século XV.