E o que é que eu tenho a ver com isso?

O Diário de Notícias começou hoje a publicar uma série de artigos sobre o grande abcesso nacional que é o BPN.

Na edição de hoje, são 18 páginas onde se concentram muitas coisas que nós já sabíamos mas, assim, colocadas ao pé umas das outras, tornam a coisa ainda mais incompreensível.

Como foi possível isto atingir esta dimensão?

Sob o título “Um banco que dava milhões a quem pedia”, o DN lista uma série de indivíduos e empresas a quem o BPN emprestou dinheiro, sem pedir quase nada em troca.

Por exemplo: Dias Loureiro (10 a 30 milhões), Duarte Lima (6 milhões), Pousa Flores, empresa de Arlindo Carvalho (75 milhões), Arlindo Carvalho (4,8 milhões), José Neto, sócio de Arlindo Carvalho (4,8 milhões), Emídio Catum e Fernando Fantasia, este vendeu o terreno onde Cavaco tem a sua casa de verão (53 milhões).

Mais í  frente, sob o título “Caras do BPN deram 130 mil euros para campanha do Presidente”, o DN faz uma infografia em que relaciona personagens que doaram dinheiro para a campanha de Cavaco, em 2006, com o próprio Cavaco e com o PSD: José Oliveira de Costa, presidente do BPN (15 mil euros), Alberto de Figueiredo, accionista do BPN (20 mil), Joaquim Coimbra, accionista do BPN (22 mil euros), Emídio Catum, sócio da SLN (22 mil), Abdool Vakil, presidente do Banco Efisa, do grupo BPN (5 mil), Fernando Fantasia (6 mil). E ainda: Jorge Neto, secretário de Estado de Santana Lopes, Rui Machete, vice-primeiro ministro de um governo PSD, Amilcar Theias, ministro do Ambiente de Durão Barroso, Daniel Sanches, ministro da Administração Interna de Santa Lopes, Miguel Cadilhe, ministro das Finanças de Cavaco, Arlindo de Carvalho, ministro da Saúde de Cavaco e, claro, Dias Loureiro e Duarte Lima.

O DN recorda, também , o negócio legal, que Cavaco e a filha Patrícia fizeram com o banco que nos está a lixar os subsídios de férias e natal (segundo o jornal, a fraude do BPN daria para pagar três anos de subsídios aos funcionários do Estado!).

Aníbal e Patrícia compraram, em 2001, acções do BPN, ao preço de um euro cada uma. Esse preço era especial. Segundo a Assembleia Geral da SLN, só o presidente, Oliveira e Costa, poderia comprar acções a esse preço.

Aníbal, na altura um simples e proletário professor universitário, cuja reforma, segundo diz o próprio, mal chega para as despesas, comprou 105 378 acções, enquanto a filha, que deve ter uma profissão mais lucrativa, comprou 149 640.

Dois anos depois, quer o Aníbal, quer a filha, decidiram vender essas mesmas acções e Oliveira e Costa, que devia nadar em dinheiro, aceitou comprá-las a 2,40 euros cada uma! Quer dizer que, em dois anitos, sem mexerem uma palha, pai e filha ganharam 147,5 mil e 209,4 mil euros, respectivamente.

O jornal fala com economistas que criticam o facto de Teixeira dos Santos e Sócrates terem decidido nacionalizar o banco. O efeito sistémico que eles temiam, provavelmente, não teria acontecido se, pura e simplesmente, tivessem deixado cair o banco.

É curioso como, a propósito do BPN, ouvimos críticas ferozes a Teixeira dos Santos, Sócrates e Vitor Constância, enquanto que quase se esquecem os nomes dos prevaricadores.

A Senhora Dona Filomena Mónica, que está na moda, diz numa entrevista ao I, que Sócrates é um delinquente político e que está, agora, descansadinho, em Paris, a viver í  grande e í  francesa. Senti alguma inveja nestas declarações da companheira do íntónio Barreto, o qual arranjou um grande tacho, í  conta da Fundação do dono Pingo Doce que, ironicamente, também é um dos donos do BIC, que acabou de comprar o BPN em saldo.

Pronto: o Sócrates foi delinquente porque nacionalizou o BPN. Mas perdeu as eleições e emigrou para França, enquanto Cavaco Silva foi reeleito presidente e continua em Belém.

Mas, como diria o nosso Presidente: ainda há-de nascer alguém mais honesto do que eu!

E, quanto ao BPN, o que é que eu tenho a ver com isso?

O PEC,o DEO e a PORRA

Foi por causa de um PEC, o Quarto, que Sócrates foi í  vida.

Toda a Oposição, da esquerda í  direita, achou que bastava de Peques e que era preferível levar com a troika.

Imagino que alguns já devem estar arrependidos…

Mas, enfim… os mercados é quem mais ordena e os liberais do PSD ganharam as eleições.

Foi o que se tem visto.

E agora, afinal, parece que o governo do Passos vai levar um novo PEC a Bruxelas, já na próxima segunda-feira.

O cinzentão do Seguro indignou-se, embora morigeradamente e, no debate quinzenal do Parlamento, disse «O senhor escolheu o caminho, desejo-lhe boa viagem, mas vai sozinho, porque o PS não assina de cruz nenhum documento para ser entregue em Bruxelas sem ser discutido com o PS».

Seguro até parecia um líder da Oposição a sério!…

Mas Passos trocou as voltas a Seguro e argumentou: «o governo, estando o país sob assistência financeira, está dispensado de apresentar o Programa de Estabilidade e Crescimento».

O que o governo vai apresentar a Bruxelas é o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), com o cenário macroeconómico e o programa plurianual das despesas do Estado até 2016.

Esclarecidos?

Talvez.

Mas então, por que raio o Vitor Gaspar disse, na véspera, que o PEC e o DEO iriam ser enviados ao Parlamento, para actualização, acrescentando que «os documentos serão submetidos í  Assembleia da República na próxima segunda-feira, e esses documentos serão enviados imediatamente a seguir, como documentos de trabalho, para a Comissão Europeia e restantes instituições integrantes da troika”.

Afinal, em que ficamos?

Há ou não há PEC – ou estaremos perante mais um lapso do Gaspar, como aquele em que disse que não haveria subsídios de natal e de férias durante dois anos quando, afinal, é para sempre?

Perante isto, o que apetece?

O barrigudo do Proença da UGT diz hoje, no Expresso, que, afinal, nós, portugueses, não somos assim tão mansos – até já matámos um rei!

Não sei do que estamos í  espera, porra!

Salazar branco ou tinto?

O Público de hoje dedica duas páginas í  história do possível lançamento de um vinho de marca Salazar.

Claro que a ideia é um completo disparate.

É como se os alemães lançassem uma salsicha de marca Hitler, os chilenos escolhessem Pinochet para marca de um cabernet sauvignon, os espanhóis fabricassem um queijo de marca Franco ou os italianos produzissem pizzas Mussolini.

Mas o presidente da câmara de Santa Comba Dão não percebe a razão da polémica.

Do alto da sua elevada cultura, diz que nunca sentiu “pinga de curiosidade” pelo ditador e que só recentemente leu alguma coisa sobre ele, por dever de ofício!

E acrescenta, douto: «mas passa pela cabeça de alguém que eu queira vender a ideologia? Eu quero é vender o vinho!»

Nisto, estamos de acordo porque Lourenço, apesar de ter sido eleito pelo PSD (ou por isso mesmo…), não deve ter um grama de ideologia naquela cabeça!

Mistérios da actualidade

Passos Coelho apregoou, durante a campanha eleitoral, que não iria fazer como os anteriores governantes e que não iríamos assistir í s nomeações para cargos públicos dos amigos do Partido.

Viu-se nos casos da Caixa Geral de Depósitos e da EDP e viu-se, mais uma vez, nas íguas de Portugal. O Governo acabou de nomear para a administração das íguas, Manuel Frexes, actual presidente da Câmara do Fundão, pelo PSD e ílvaro Castelo-Branco, vice-presidente da Câmara do Porto, pelo CDS.

Entretanto, o Banco de Portugal contradiz o Gaspar das Finanças, dizendo que vão ser precisas mais medidas de austeridade.

O mesmo Banco de Portugal decidiu manter os subsídios de férias e de Natal dos seus funcionários, bem como dos seus reformados, entre os quais se conta Cavaco Silva.

Finalmente, Eduardo Catroga, o tal que elaborou o programa do actual Governo e que está reformado, recebendo uma pensão de 9600 euros mensais, foi nomeado presidente do Conselho de Supervisão da EDP, com o salário de 45 mil euros por mês.

Peço desculpa mas, nisto tudo, há alguma coisa que me escapa.

Medo do animal feroz

Lembram-se do que aconteceu depois de António Guterres e Durão Barroso terem deixado de ser primeiro-ministros?

Nada.

Guterres foi para aquela coisa dos refugiados e Barroso, no fundo, também, já que a Europa não passa de um enorme campo de refugiados.

E por cá, pouco ou nada se fala deles.

Vemos Guterres ao lado de Angelina Jolie, algures na Somália e Barroso, ao lado de Angela Merkel, algures na Europa e é tudo.

Vantagem para Guterres, sem dúvida.

A Angelina bate a Angela em todas áreas.

E quanto a Sócrates?

Muito mais odiado que Guterres e Barroso, retirou-se pela esquerda baixa.

Diz-se que foi para Paris, estudar filosofia (e diz-se com ar de gozo, como se aquele tipo, que nem engenheiro é, tivesse categoria para estudar fosse o que fosse, muito menos filosofia – o mister do outro Sócrates, o original!…).

Mas a sombra de Sócrates continua a pairar sobre as páginas dos jornais.

O semanário Sol, um dos que mais bateu em Sócrates, demorou semanas a retirá-lo da primeira página.

E esta semana, subitamente, voltou-se a falar do homem.

Que o homem tinha telefonado a alguns deputados do PS, para que eles votassem contra o Orçamento. Que tinha jantado com apoiantes no Porto. Que anda por aí.

Que medo!

O medo é tão grande que até o chefe da JSD decidiu mesmo entregar ao Procudador-Geral da República, uma série de documentos que supostamente provam que Sócrates é responsável pela dívida soberana, pelo que deve ser julgado.

Claro que este inteligente jovem (chama-se Duarte Marques, tomem nota porque ainda pode chegar a primeiro-ministro…) sabe que esta sua iniciativa não passa de uma patetice populista porque, se a responsabilização criminal de Sócrates fosse para a frente, teríamos que abrir processos a muita gente, a começar pelo Cavaco!…

Portanto, estamos nisto: o PSD e o CDS têm a maioria absoluta, têm um líder da Oposição que é um cinzentão tão triste que até tem Seguro no apelido e, mesmo assim, não se sentem a salvo e temem o regresso do animal feroz.

Por que será?

Aceitam-se sugestões.

 

A laranja já está podre

Não foi preciso muito tempo.

Em três míseros meses, a nova AD quebrou todas as promessas eleitorais que levaram o povinho a escolhê-los.

Passos dizia que cortar o 13º mês era um disparate?

Já está.

Que, se aumentasse os impostos, seria sempre do lado do consumo e nunca do lado dos rendimentos do trabalho?

Já está.

Que o TGV era um luxo e que ia ser suspenso imediatamente?

O tanas!

Dentro da coligação, começou a agitação.

Marques Mendes, Graça Moura, Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite, Pires de Lima e Lobo Xavier, todos, de uma maneira ou de outra, vieram a público criticar a política fiscal do governo.

Comentadores chamam a atenção para o facto de Passos Coelho e Paulo Portas empurrarem Vitor Gaspar para a frente do touro, obrigando-o a anunciar, sozinho, sucessivos PEC´s, enquanto que, no passado, o arqui-inimigo Sócrates dava sempre a cara, ao lado de Teixeira dos Santos.

Miguel Sousa Tavares, na sua coluna semanal no Expresso, chama a atenção para o facto da despesa do Estado ter descido no primeiro semestre deste ano, quando Sócrates ainda estava no poder, e de ter aumentado desde Julho, já com a AD a mandar.

Fernando Madrinha, também no Expresso, diz que, dos últimos líderes do Continente, Sócrates foi o único que teve coragem para afrontar Alberto João Jardim.

Entretanto, na Universidade de Verão, organizada pelo PSD, Soares foi convidado a dar uma palestra e foi recebido pelos jovens da JSD com gritos de “Soares é fixe!”

Volta Sócrates, que estás perdoado!

Disfunção sexual

Carlos Abreu Amorim (quem?!) é o liberal mais incompreendido de Portugal.

Várias crónicas liberais depois, aceitou ser deputado pelo PSD e até vice-presidente da bancada parlamentar do partido que tem “social-democrata” no nome. Onde está o liberalismo, ó Abreu?

O ódio de Abreu por Sócrates é de tal magnitude que faz suspeitar que há mais qualquer coisa por trás desse ódio, para além do antagonismo ideológico.

Por outro lado, o súbito (?) amor pelo PSD também não deixa de ser esquisito. Como é possível que um liberal aceite fazer o frete a um dos partidos que mais mamou, e mama, na teta do Estado?…

Ora bem… a criatura dá uma entrevista ao Sol, edição de hoje.

E diz coisas.

Por exemplo, esta: «Alberto João Jardim (…) é responsável por uma obra extraordinária, é muito injustiçado. Jardim é a personagem política contra quem se fizeram as campanhas mais ferozes em Portugal».

Tão querido é este Abreu…

Mas a afirmação mais formidável é a que segue.

Questionado sobre o facto de ser contraditório um liberal apoiar um governo que aumenta impostos, Abreu diz:

—Â«É cedo para balanços. Neste campo, como em geral, tento evitar a ejaculação precoce.»

Notem: ele tenta evitar – o que quer dizer que nem sempre consegue.

Pois olha, Abreu: se tens o pavio curto, já existe um medicamento, chamado Dapoxetina, que te pode prolongar a coisa.

A Dapoxetina (nome comercial, Priligy), apresenta-se em embalagens de 3 e 6 comprimidos.

Tomas um comprimido uma a três horas antes e vais-te aguentar mais tempo.

Acaba-se a ejaculação precoce!

O problema é o preço, pá!

Seis comprimidos de Priligy custam cerca de 60 euros!

Vê lá se metes uma cunha ao teu amigo Paulo Macedo, o da Saúde. Pode ser que o gajo faça descontos para liberais…

Mar encrespado

Miguel Relvas não convidou Mário Crespo para correspondente da RTP em Washington.

Aliás, nem podia, porque Crespo é funcionário da Sic e o governo não interfere com a RTP que, aliás, vai ser privatizada e seria demasiado escandaloso Miguel Relvas arranjar um tacho na RTP ao jornalista que mais bateu no Sócrates e que mais fretes fez ao PSD/CDS, um pouco antes da mesma RTP ser privatizada.

Podia dar a ideia de que o governo PSD/CDS estava a pagar um favor ao Crespo, coisa impensável, porque Relvas é puro como a Divina Graça e Crespo nunca seria capaz de fazer o que andou a criticar este tempo todo.

Felizmente, nada disso se passou.

Parece que, afinal, Relvas apenas sondou Crespo – o que é algo de completamente diferente!

E Crespo, embora não tenha aceite o convite que, aliás, nunca existiu, já avisou que até acha que tem muito jeito para correspondente em Washington, até fala bem americano e tudo!

De facto, não há dúvida que as moscas mudaram…

Espiões ou coscuvilheiros?

Pensava que, em Portugal, secretas, só de porco preto.

O facto de haver um serviço secreto em Portugal já é risível. Agora, dois serviços de espiões? Para espiar o quê e quem?!

O ex-director de um desses serviços, foi trabalhar para a Ongoing e os seus mails pessoais foram parar í  comunicação social.

O ex-espião, indignado por ter sido espiado, apresentou queixa em tribunal contra desconhecidos!

Então o gajo era espião e não sabe quem lhe sacou os emails?!

Estou mesmo a ver o James Bond a pí´r os maus em tribunal por lhe terem roubado o Aston Martin!…

Paulo Portas, o Ministro Mais Que Perfeito, é perito em dizer coisas óbvias. Na sua primeira viagem como responsável pelos Negócios Estrangeiros, disse coisas tão definitivas como: queremos resolver o problema dos vistos para Angola, Portugal vai desenvolver as relações com Moçambique, temos que aprofundar o intercâmbio cultural com o Brasil.

Boa, Portas! Ninguém se tinha lembrado ainda disso, caramba!

Pois, a propósito desta histórias da secretas, Portas disse esta coisa singular: “para mim, os serviços secretos devem manter-se secretos”.

Histórico!

O tal espião, que agora foi trabalhar para a Ongoing, afirmou que tudo o que fez foi com o conhecimento dos seus superiores, e logo o jornal Público veio dizer que o pobre do Sócrates também estava metido na coisa! Nem depois de morto, deixam o homem em paz!

O que vale é que Passos Coelho é muito bonzinho e logo veio desmentir que Sócrates tivesse alguma coisa a ver com isto…

Um gajo que foi espião e que teve acesso a informações ultra-secretas, deve dar muito jeito a uma empresa de comunicações como a Ongoing.

No entanto, um tipo do PSD, Luis Arnaut, disse na Sic que a Ongoing tem outras actividades, para além das comunicações, nomeadamente, na área da construção civil.

Estou mesmo a ver o ex-espião a ir para a Ongoing assentar tijolo!…

 

 

Eleições? Para quê?

Segundo a maior parte dos órgãos de comunicação social, o PSD já ganhou as eleições e vai formar governo com o CDS. E é bom que assim seja, porque ninguém percebe (leia-se: os jornalistas não percebem), como foi possível os eleitores terem dado a vitória ao PS em duas eleições sucessivas.

São jornalistas da SIC, da TVI, do Público, do Expresso. Para eles, esta campanha é uma luta do virginal Passos Coelho e do competente Paulo Portas contra o espertalhão, o mentiroso, o tenebroso Sócrates.

As sondagens diárias, que começaram com um empate técnico entre o PS e o PSD, estão, finalmente (!) a mostrar uma ligeira vantagem do PSD, depois da expressiva auscultação de duas mil pessoas!

Os jornalistas respiram de alívio! A estratégia montada há vários anos está, finalmente, a dar frutos. O cabrão do Sócrates está prestes a ir com os porcos!

Mas, pelo sim pelo não, hoje voltaram a aparecer notícias sobre o Freeport. Júlio Castro Caldas garante que Sócrates devia ter sido constituído arguido no caso Freeport. E ficou í  espera todo este tempo, ficou í  espera que faltassem três dias para as eleições para divulgar esta opinião.

Fazer eleições, para quê?

O Cavaco que chame o Passos Coelho e o Portas para formarem governo já amanhã e escusamos de perder tempo, no domingo, a “botar o boto”, como dizia a minha avó.

Confesso: estou tão farto deste jornalismo tendencioso que estou desejoso que o PSD e o CDS subam ao Poder!

Depois, infelizmente, todos os meus receios serão confirmados!