O semanário Sol, na sua edição de hoje, publica um artigo em que é sublinhada a biodiversidade do nosso país.
Diz o texto que, “de Norte a Sul foram descobertas, só nos últimos dez anos, 118 espécies, entre moscas, aranhas, escaravelhos, peixes, aves e fungos”.
E acrescenta que “Portugal faz parte daquilo a que os cientistas internacionais chamam de hotspot de biodiversidade mediterrânico, uma das 34 áreas com maior riqueza biológica do mundo”.
Este ano, por exemplo, “foi descoberta, na Serra de Monchique, no Algarve, uma nova espécie de mosca – a colaspidea algarvensis, com reflexos dourados.”
É, de facto, um fenómeno assinalável, sobretudo sabendo-se que a maioria destas espécies só existe no nosso país.
Mas a jornalista esqueceu-se de outra espécie, tipicamente portuguesa, descoberta há poucos anos: a dos banqueirus corruptus.
Tudo começou com a descoberta de um exemplar de Jardinis Gonçalvus, continuou com o excelente Joanus Rendeirus e o mirabolante Oliveirae Costarum e culminou no exemplar-mor da espécie: Ricardus Salgadus.
É de facto maravilhosa, a nossa biodiversidade!…