Pat Solatano (Bradley Cooper) é um professor de História substituto. Certo dia chega a casa e apanha a mulher a trocar carícias com outro professor de História sénior, no duche.
Pat é bipolar e a visão daquela cena provoca-lhe uma crise de fúria. Espanca o amante da mulher e é internado numa instituição psiquiátrica.
Quando regressa a casa, ainda obcecado pela mulher, conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma recente viúva de um polícia, que anda em fase ninfomaníaca.
Depois de avanços e recuos, Tiffany consegue convencer Pat a participarem num concurso de dança.
Lá em casa, Pat tem o apoio incondicional da mãe, figura apagada, e a contestação do pai (Robert De Niro), que sofre de doença obsessiva-compulsiva.
Em português, o filme chama-se “Guia para um Final Feliz”, portanto, sabemos que o filme vai ter um “happy ending”, ou um “silver lining”. E assim é.
O filme é um pouco “cromaço”, com cenas para puxar a lágrima e grande beijo final, com a câmara a rodar em volta dos protagonistas, mas é divertido e Jennifer Lawrence merece o óscar. E De Niro, claro, é um obsessivo compulsivo muito divertido e convincente.
Parece que os críticos, por cá, acharam o filme um pouco convencional e cheio de lugares-comuns.
Pior para eles – eu diverti-me!