Mala… quê?!

Passos Coelho inventou um novo substantivo – malabarices!

Foi na discussão do Orçamento e a propósito de cativações. Disse ele: «nós não fazemos malabarices com cativações».

Disse uma deputada do Bloco, que seria uma junção de malabarismos com aldrabices, o que me parece lógico.

Mas tudo resultou da discussão í  volta de uma almofada, que Seguro diz existir no Orçamento, e Passos garante não existir.

Problemas de cama, portanto…

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Medo do animal feroz

Lembram-se do que aconteceu depois de António Guterres e Durão Barroso terem deixado de ser primeiro-ministros?

Nada.

Guterres foi para aquela coisa dos refugiados e Barroso, no fundo, também, já que a Europa não passa de um enorme campo de refugiados.

E por cá, pouco ou nada se fala deles.

Vemos Guterres ao lado de Angelina Jolie, algures na Somália e Barroso, ao lado de Angela Merkel, algures na Europa e é tudo.

Vantagem para Guterres, sem dúvida.

A Angelina bate a Angela em todas áreas.

E quanto a Sócrates?

Muito mais odiado que Guterres e Barroso, retirou-se pela esquerda baixa.

Diz-se que foi para Paris, estudar filosofia (e diz-se com ar de gozo, como se aquele tipo, que nem engenheiro é, tivesse categoria para estudar fosse o que fosse, muito menos filosofia – o mister do outro Sócrates, o original!…).

Mas a sombra de Sócrates continua a pairar sobre as páginas dos jornais.

O semanário Sol, um dos que mais bateu em Sócrates, demorou semanas a retirá-lo da primeira página.

E esta semana, subitamente, voltou-se a falar do homem.

Que o homem tinha telefonado a alguns deputados do PS, para que eles votassem contra o Orçamento. Que tinha jantado com apoiantes no Porto. Que anda por aí.

Que medo!

O medo é tão grande que até o chefe da JSD decidiu mesmo entregar ao Procudador-Geral da República, uma série de documentos que supostamente provam que Sócrates é responsável pela dívida soberana, pelo que deve ser julgado.

Claro que este inteligente jovem (chama-se Duarte Marques, tomem nota porque ainda pode chegar a primeiro-ministro…) sabe que esta sua iniciativa não passa de uma patetice populista porque, se a responsabilização criminal de Sócrates fosse para a frente, teríamos que abrir processos a muita gente, a começar pelo Cavaco!…

Portanto, estamos nisto: o PSD e o CDS têm a maioria absoluta, têm um líder da Oposição que é um cinzentão tão triste que até tem Seguro no apelido e, mesmo assim, não se sentem a salvo e temem o regresso do animal feroz.

Por que será?

Aceitam-se sugestões.

 

Cinzentos

Hoje aconteceu o primeiro debate parlamentar entre o novo primeiro-ministro, Passos Coelho, e o novo líder do maior partido da Oposição, Seguro.

Foi uma seca!

Os próximos anos vão ser duplamente trágicos.

Por um lado, estamos pendurados no empréstimo do FMI e vamos ter que pagar uns juros do caraças.

Por outro lado, vamos ter que aturar dois Penteadinhos da Silva, dois ex-líderes de juventudes partidárias, dois tipos “bem intencionados”, certinhos…

Em resumo: dois chatos!

Estamos tramados!…

Jogar pelo Seguro

Seria incapaz de escolher entre Assis e Seguro.

O primeiro faz-me lembrar uma pessoa de quem gosto pouco. O segundo é tão cinzento que mal se vê.

Se fosse militante do PS, teria que me abster.

Mas 0 PS jogou pelo seguro e escolheu o homem do aparelho.

Era mais seguro…

Mas todos sabemos que os seguros têm muitas armadilhas.

Será que leram as letras pequeninas?

Se o provérbio popular se concretizar e o Seguro morrer de velho, temos que o aturar até 2050, pelo menos…