Redford realizou este filme que põe e causa a actual política externa norte-americana, nomeadamente a sua “guerra contra o terror”.
O filme desenvolve-se em três cenários.
Num deles, um Tom Cruise clássico representa o papel de um ambicioso senador republicano, com vontade de concorrer í Casa Branca e que é responsável por uma nova estratégia na luta contra os talibãs, no Afeganistão. Este senador resolve conceder uma entrevista a uma jornalista experiente (Meryl Streep), dando-lhe a exclusividade da notícia dessa nova estratégia. Ao ouvir a descrição da nova estratégia de guerra, a jornalista lembra-se que ela já foi usada no Vietnam, com resultados desastrosos.
No decorrer da entrevista, a tensão entre o senador e a jornalista, é evidente: ele, absolutamente a favor a guerra contra o “Eixo do Mal”, ela, de pé atrás, mas com dificuldade em marcar a sua posição porque, após o 11 de Setembro, apoiou as posições agressivas de Washington.
O segundo cenário é o de uma Universidade: o professor, interpretado por Robert Redford, tenta convencer um aluno, supostamente brilhante, a voltar í s aulas, porque o país precisa dos mais inteligentes e dos mais capazes – e são esses que, na maioria das vezes, de divorciam da política.
O terceiro cenário decorre nas montanhas do Afeganistão, onde dois militares voluntários, ex-alunos do professor, estão a pí´r em prática a nova estratégia do senador, com resultados desastrosos.
Um filme denso, com uma mensagem política evidente, com excelentes interpretações, mas poucas hipóteses de ser visto por muita gente, devido í densidade dos diálogos.