Trump – a sequela

Os americanos escolheram, novamente, Donald Trump como presidente.

Poderíamos dizer que o problema é deles, mas não é só deles.

Após tomar posse, Trump assinou cerca de uma centena de decisões, entre as quais, o abandono dos Estados Unidos do Acordo de Paris e da OMS.

Ver aquele basbaque a assinar estas decisões com uma caneta para cada decisão, e tecendo comentários idiotas a propósito é de ir às lágrimas. Por exemplo, a propósito de Espanha, pergunta a alguém se esse país faz parte do BRICS! Mais à frente, fala de Gaza como se fosse um futuro destino turístico, dizendo que tem sempre bom tempo e sugerindo que, sob o ponto de vista imobiliário, aquilo poderá ser, sei lá, uma nova Ibiza!

Garantindo que não vai ser vingativo, foi ameaçando os que se opuseram a ele e indultou os 1500 idiotas que invadiram o Capitólio, quando Biden ganhou as eleições ou, como Trump disse no discurso de tomada de posse, quando lhe roubaram a eleição. No futuro, quando um democrata vencer as eleições, os radicais republicanos poderão invadir o Capitólio novamente porque há já o precedente de um indulto presidencial.

Mais estranho ainda: pela primeira vez, um presidente americano fez o que Biden acabou de fazer – indultar uma série de cidadãos que, presumivelmente, poderiam ser acusados por Trump. Entre eles, está o médico que, durante a pandemia, aconselhou o uso de máscaras, medida sempre atacada pelo Trump que, na altura era presidente. Biden pensou que este médico poderia vir a ser acusado por Trump e, então, indultou-o preventivamente – coisa que é inédita.

Outra novidade – para além do chapéu ridículo que a Melania usou durante toda a cerimónia, mesmo ao almoço – foi o facto dos grandes multimilionários das redes sociais terem estado presentes. Para além do já esperado Musk, o Zuckerberg e o Bezzos.

Claro que o Musk deu nas vistas. Tão excitado estava que fez a saudação nazi por duas vezes. Por mais que ele negue, não há dúvida que foi isso que ele fez, o que está de acordo com os seus apoios à extrema-direita inglesa e, sobretudo, alemã.

A menos que, afinal, aquele gesto não passe de um efeito secundário da ketamina que ele, decerto, tomará…

De qualquer modo, penso que iremos viver tempos difíceis.

A única coisa boa: Trump não pode ser reeleito.

Ou será que vai poder?…

Trumpalhadas

Donald Trump deu ontem uma conferência de imprensa, no dia em que a sua eleição foi confirmada, sem que o Capitólio tenha sido invadido por apoiantes da Kamala Harris.

Ele disse tantas enormidades que não sei se serei capaz de as referir todas.

Disse, por exemplo, que quer anexar a Gronelândia e o Canal do Panamá. A Gronelândia é uma região autónoma da Dinamarca, mas, segundo ele, os EUA querem anexá-la porque lhes dá jeito, por causa dos navios. O Trump disse que vai usar pressão económica, mas não pôs de parte a ameaça militar. O mesmo em relação ao Canal do Panamá. Os EUA devolveram o Canal aos panamianos em 1999, no tempo de Carter, pelo preço simbólico de um dólar. O Trump diz que, neste momento, é a China que domina o Canal e que, portanto, ele quer reconquistá-lo!

Quanto ao Canadá, melhor seria que se juntasse aos EUA. Os canadianos só tinham a ganhar.

Disse ainda que há água a mais, que há certas regiões onde há tanta água que nem sabem o que fazer com ela; além disso, que a água cai do “heaven” (não disse sky), portanto, não há necessidade de a racionar.

Falou contra as eólicas. Disse que no País de Gales há tantas eólicas que as pessoas estão a ficar crazy.

Falou também a favor dos aquecedores a óleo, em vez dos aquecedores eléctricos.

E quanto aos reféns israelitas, avisou o Hamas que, se até 20 de janeiro, data da sua tomada de posse, os reféns não estiverem livres, que o Médio Oriente vai transformar-se num inferno!

Ora, sabendo que o Trump é apoiado pelo homem mais rico do mundo, e sabendo que ele, Elon Musk, anda a fazer campanha a favor da extrema direita alemã e a tentar minar o Partido Trabalhista britânico, só me apetece dizer que estamos fodidos!

Trumpados

Com a vitória de Trump nas eleições presidenciais norte-americanos, inventou-se um novo adjectivo, trumpado e um novo verbo, trumpar.

Assim ficarão os yankees a partir de 4 de janeiro de 2025: trumpados.

E mais trumpados vão ficando, à medida que são conhecidos os nomes para os membros do governo de Trump.

Começou com Elon Musk, que foi nomeado para dirigir uma espécie de secretaria para despedir funcionários públicos, e continuou com aquele apresentador da Fox News para secretário das coisas relacionadas com a Defesa, e mais aquela miúda que também trabalha na televisão e será a porta-voz e por aí fora.

Mas, para mim, a escolha mais surpreendente será a de Robert Kennedy Júnior para secretário da Saúde.

É que este Kennedy vai trumpar completamente a saúde dos norte-americanos. É que a criatura é contra as vacinas e a favor do leite cru. Vi um excerto de uma entrevista em que ele falava contra o facto de haver 79 vacinas obrigatórias. Dizia que as vacinas obrigatórias eram 77, mas, com as da gripe e as do covid, passaram a ser 79. Onde raio é que este tipo foi buscar este número de vacinas obrigatórias?!

Quanto ao leite cru, a coisa ainda é mais estranha.

Será que Kennedy quer que os americanos passem a beber leite directamente das tetas das vacas e das cabras?

Estão bem trumpados, estes yankees!…

Trump e a invasão do Capitólio

A 12 de novembro de 1975, operários da construção civil e não só, cercaram a Assembleia da República e sitiaram o governo.

Na altura, o primeiro-ministro, era o almirante Pinheiro de Azevedo, o almirante sem medo.

Zangado, o truculento almirante disse que não gostava de ser cercado e gritou, para quem o quis ouvir, “…bardamerda para os fascistas!”

Há versões diferentes, mas todas concordam no bardamerda.

E também todos concordam que Pinheiro de Azevedo, vendo o fumo resultante de gás lacrimogénio, terá gritado: O povo é sereno, é só fumaça!

O que é certo é que era só fumaça, o povo português é mesmo sereno, acabou por dispersar e bardamerda para a revolução, foi o que foi.

Esta semana, no Capitólio norte-americano, não foi só fumaça, até porque aquele povo está longe de ser sereno.

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Incentivado pelo derrotado Trump, algumas centenas de manifestantes, onde se destacava uma espécie de veado, de tronco nu e peludo, coberto por uma pele de urso e encimado por um par de cornos, invadiu o Capitólio, conseguiu entrar e interromper os trabalhos de confirmação da vitória de Joe Biden.

A polícia não conseguiu deter os invasores e Trump acabou por ser banido do Twitter e do Facebook, para que não publicasse mais palavras incendiárias.

Tudo acabou com cinco mortos e dezenas de detenções e, muito mais tarde, a sessão foi retomada e Joe Biden e Kamala Harris lá foram confirmados.

Ao vermos as imagens da invasão do Capitólio, não pudemos deixar de nos recordar de imagens semelhantes, em Caracas, por exemplo. A Venezuela de Maduro, que Trump tantas vezes ridicularizou, afinal, não está assim tão longe dos States.

Temos agora dois candidatos a presidente, o liberal Tiago Mayan e o grunho André Ventura que, sempre que querem denegrir os candidatos mais í  esquerda, evocam a Coreia do Norte e a Venezuela.

Têm de começar também a citar os Estados Unidos de Trump…

Melania infectou Trump

Foi ela, sem dúvida!…

Basta olhar para o seu sorriso sardónico, qual Gioconda esloveno-americana.

Esta manhã, soubemos que Trump e Melania estão infectados pelo Sars-Cov-2.

Foi uma surpresa, na medida em que Trump se porta sempre tão bem, anda sempre com aquela máscara de palhaço e, graças ao tempo que passa no solário, deveria matar todos os vírus que o atacassem.

Além disso, ainda ontem teve um desempenho agressivo no primeiro debate contra Biden; não parecia estar com nenhum sintoma de Covid, apenas com os sintomas habituais de brutalidade e de radicalismo de Direita, mas isso, são doenças conhecidas há muito tempo.

Sabe-se agora que Melania, sabendo que havia uma assessora do marido infectada com o coronavírus, beijou-a e abraçou-a longamente, com a única intenção de, também ela, ficar infectada ““ o que conseguiu.

Depois, avançou para a parte mais difícil do plano: encostar-se ao marido durante o tempo suficiente para lhe passar o vírus.

Agora, estão ambos em quarentena, na Casa Branca, mas em alas diferentes.

Claro que estas informações são absolutamente fidedignas e foram fornecidas por fontes bem colocadas em Washington.

Essas mesmas fontes também nos garantiram que Joe Biden, afinal, é um super-herói disfarçado, com alguns superpoderes interessantes, como visão de raio xis e capacidade para atravessar paredes de betão.

É por estas e por outras que a América continua a ser o líder do Mundo Livre!…

Os leitores do Expresso elegem Ventura!

Todos os anos, o Expresso elege as figuras nacional e internacional do ano.

A redacção escolhe um lote de candidatos e, depois, procede-se í  votação.

Este ano, escolheram para candidatos a figuras nacionais do ano, o cardeal Tolentino Mendonça, António Costa, Margarida Matos Rosa, Jorge Jesus, Joacine Katar Moreira e o fascista André Ventura.

Para figuras internacionais do ano, escolheram Donald Trump, Boris Johnson, Ursula Von Der Leven e Greta Thunberg.

Não vou comentar estas escolhas. Os jornalistas do Expresso lá sabem por que carga de água metem no mesmo saco um treinador de futebol que ganhou a Taça dos Libertadores e um primeiro-ministro que conseguiu concluir quatro anos de governo com o apoio do PCP, um cardeal que foi nomeado responsável pelo arquivo do Vaticano e um tipo que comenta jogos de futebol e que foi eleito para o Parlamento por um partido chamado Chega!, com ponto de exclamação e tudo…

As escolhas internacionais são muito mais coerentes: um presidente, um primeiro ministro, uma líder da União Europeia e uma activista pelo clima.

No que respeita í  escolha da figura internacional do ano, a redacção do Expresso escolheu a Greta Thunberg.

Escolha óbvia. A adolescente sueca arrastou multidões, trouxe a discussão das alterações climáticas para as primeiras páginas e conseguiu irritar muita gente.

Já no que respeita í  escolha da figura nacional, o Expresso decidiu-se pelo cardeal Tolentino Mendonça – decisão corporativa, já que o cardeal colabora com o Expresso há alguns anos, com uma coluna semanal. De resto, que importância tem para o comum dos portugueses o facto do cardeal ter sido nomeado para um cargo importante no Vaticano? Poderá vir a ser Papa? E depois?…

Mas o que mais me interessa nesta iniciativa do Expresso é que o semanário decidiu pí´r í  votação dos leitores a escolha das figuras do ano.

É uma atracção fatal.

Abomino programas do estilo fórum, em que os ouvintes/telespectadores são convidados a dar a sua opinião sobre tudo. O Sr. Vitorino, reformado de cascais, telefona a dizer a sua douta opinião sobre os incêndios, as inundações ou Orçamento do Estado, assim como sobre as carreiras fluviais do Tejo ou os novos passes sociais.

Desta maneira, as estações de rádio e televisão enchem horas de emissão com opiniões bacocas e, muitas vezes, ideias erradas, nunca contrariadas e que passam como verdadeiras.

E qual foi o resultado da votação dos leitores do Expresso?

Simples: André Ventura e Donald Trump!

Trump conseguiu 52% dos votos dos leitores do Expresso, enquanto Ventura arrebatou 89% dos votos!

Espectacular!

Isto quer dizer que quase 9 em cada 10 leitores do Expresso acham que André Ventura foi a figura nacional mais importante de 2019.

Se eu fosse director do Expresso, demitia-me!…

“A História de uma Serva”, de Margaret Atwood (1985)

Só agora me dispus a ler este romance de Margaret Atwood (Otawa, Canadá, 1939), escritora sobejamente conhecida, com inúmeras obras publicadas, entre elas, O Assassino Cego (Booker Prize de 2000).

—E só agora o decidi ler porque, mais de trinta anos depois da sua publicação, a sua autora decidiu escrever um segundo livro, que deverá ser uma espécie de continuação do primeiro, e esse facto foi largamente noticiado e acabou por me despertar a curiosidade.

Confesso que o livro não me entusiasmou por aí além. No que respeita a distopias, O Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley (1931) e 1984, de George Orwell (1949), estabeleceram níveis difíceis de atingir, muito menos de superar.

No entanto, a história que Atwood inventou está bem urdida e deixa-nos alguma água na boca, na medida em que muita coisa é sugerida, mas pouca coisa é revelada. Por exemplo, como é que os Estados Unidos se transformaram naquela bizarra República de Gileade, onde ficam as colónias, terá havido uma catástrofe nuclear, etc.

—O mais curioso do livro acaba por ser a “semelhança” entre essa República de Gileade e a actual administração de Donald Trump. E coloco muitas aspas na semelhança, evidentemente. No entanto, o puritanismo evangélico, um certo desprezo pelas mulheres, a crença na supremacia dos brancos – tudo isso cheira í  América de Trump.

No fundo, Margaret Atwood inventou uma espécie de Daesh cristão, décadas antes do próprio Daesh.

Vale a pena ler, quanto mais não seja para podermos ler a sua sequela, a editar já este ano.

Daqui a 10 anos…

Quando eu ler isto daqui a 10 anos…

Os britânicos, em referendo, decidiram sair da União Europeia mas, na prática, não o estão a conseguir. Se calhar, queriam sair assim, sem mais nem menos, mas a UE não foi na conversa e foi aprovado um acordo, que teve a assinatura da primeira-ministra Theresa May, mas não teve a aprovação do Parlamento britânico. Conservadores e Trabalhistas dizem querer sair da UE, mas não assim – então como?

Ninguém sabe e, a 29 deste mês, acaba o prazo estabelecido e, ou o Reino Unido adia a saída ou sai sem acordo, o que parece ser catastrófico.

í€ beira da catástrofe está a Venezuela, dominada por um Presidente que veste fatos de treino coloridos e que se diz herdeiro de Símon Bolívar. Este é o Presidente que dizem ser usurpador, Nicolas Maduro, seguidor de Hugo Chávez, e que surge na TV rodeado de milhares de apoiantes, todos vestidos com cores garridas, as da bandeira da Venezuela. Mas há outro presidente, Juan Guaidó, líder da Assembleia Nacional e que se auto-proclamou presidente interino, e que se passeia pelo Brasil, Colí´mbia, Argentina e Equador, colhendo apoios. Num arremedo de Guerra Fria, em tempos de aquecimento global, os Estados Unidos apoiam Guaidó e a Rússia apoia Maduro. No meio, fica o povo, pelos vistos, cheio de fome.

Na Rússia manda o Putin, nos Estados Unidos, Donald Trump. Putin foi agente do KGB, deixa-se fotografar em tronco nu, a pescar ou a andar a cavalo, caminha com as pernas arqueadas, gingando o tronco, parece um vilão saído dos filmes do 007. Trump é um calmeirão bronco, com gravatas até í  braguilha, cabelo oxigenado e preso com laca e pele bronzeada por solário. Nunca trabalhou na vida – especulou, sempre, e não acredita no aquecimento global, nem na evolução das espécies, julgo eu. Aliás, ele próprio é a prova de que Darwin, se calhar, estava errado – a espécie não está a evoluir, continuam a surgir gerações espontâneas de idiotas.

Não só na América. Por cá, também.

Agora surgiu um juiz, chamado Neto Moura, que acha que o facto de um homem rebentar o tímpano da sua companheira com um soco, não é violência extrema, porque não foi usada nenhuma arma. O mesmo juiz também escreveu que, segundo a Bíblia, uma das piores ofensas que podem ser feitas a um homem, será o adultério – e por isso mesmo, foi benevolente na condenação do ex-companheiro e do amante que sovaram uma mulher, usando uma moca de pregos.

Muitos comentadores ficaram indignados com estas decisões do juiz e chamaram-lhe nomes; em resposta, ele avisou que os vai processar por injúria. Espero bem que o juiz não lhes rebente os tímpanos, nem os sove com a moca de pregos porque, entre os que vai processar estão duas moças, duas Joanas, a Amaral Dias e a Mortágua que, coitadas, não merecem tal sorte.

Quem também não merece tal sorte são os clientes do Novo Banco, ex-Banco Espírito Santo.

Quando foi anunciado que o BES estava na fossa, tanto o Governo do Passos Coelho, como o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, apresentaram uma solução que – garantiram eles – ia salvar o Banco. Criaram um Banco bom e um Banco mau e, para o Banco bom, supostamente, só passaram as coisas boas.

O pequenino Marques Mendes, em 2014, dizia que o Banco bom nunca precisaria do dinheiro do Estado (ver aqui), mas agora vem dizer que Mário Centeno enganou a malta porque, afinal, vai ser preciso meter lá mais mil e tal milhões de euros. Mas, espera lá, quem era ministro das Finanças em 2014?… Então não era a pê-ésse-dê Maria Luís Albuquerque?…

Mas já estamos habituados a estas mudanças de opinião: quando se está no Governo, diz-se preto, quando se está na oposição, diz-se branco, ou vice-versa.

Um bom exemplo é a Dona Assunção Cristas. Quem a oiça hoje falar – o que acontece todos os dias, em todos os telejornais – pensará que ela nasceu este ano para a política, que nunca esteve no Governo, que nunca tomou nenhuma decisão em Conselho de Ministros, sobre as rendas de casa, sobre o SNS, sobre o Novo Banco, sobre tudo e mais alguma coisa. Cristas é pura, inocente e virgem – salvo seja!…

Enquanto isto, o Costa, com aquele seu ar de Buda satisfeito, tenta passar entre os pingos da chuva – que, aliás, está escassa – mas vai ter vários fogos para apagar até í s eleições, em outubro.

A começar pelos professores, que querem que lhes seja contado o tempo de progressão na carreira, que foi congelado, os tais 9 anos e alguns meses. O problema é que, ao descongelar esse tempo para os professores, o Governo tem que fazer o mesmo para todas as restantes carreiras da Função Pública.

Depois, há os enfermeiros, que querem começar a carreira a ganhar 1600 euros e, aos 57 anos, reformarem-se sem penalizações. Para isso, seria preciso aumentar todas as carreiras que exigem licenciatura (técnicos superiores, psicólogos, fisioterapeutas, etc) e considerar muitas outras carreiras como sendo de risco. Em breve estaríamos como na Grécia, em que a única carreira que não era de risco era a de guarda-livros (seria?…)

E há ainda os magistrados, os guardas-prisionais, os auxiliares de toda a espécie, os bombeiros, os sapadores, os das fronteiras, os estivadores, camionistas, guardas-florestais, funileiros, pintores e ofícios correlativos.

Se fosse ao Costa, dava tudo a todos e entregava o Governo ao Rui Rio, ao Santana Lopes ou até ao Conan Osíris que, pelos vistos, tem, agora, a aprovação de todos porque é moderno e bué da giro.

Vão mas é dar banho ao cão!…