Por que não ficaste em Aguiar da Beira?
Ficavas a dois passos de Contenças, a terra do teu amigo e sócio, Jorge Coelho. Podias ir í Serra da Estrela, ver a neve. Em pouco mais de uma hora, estavas em Espanha, para comprar caramelos…
Podias ter ficado com o negócio do teu pai, que era latoeiro, em vez de te meteres nesta coisa do Valor Alternativo que, além de cheirar a alterne, tem algo a ver com ferro-velho.
Podias continuar a conviver com a Dona Natividade dos Santos, senhora com a provecta idade de 82 anos e que disse, ao Correio da Manhã, que tu foste para o seminário por influência do teu tio e padre José Fonseca.
A velhota – que te adora – disse ainda que foste “sempre uma flor de menino” e que, sempre que a vês lhe dás dois beijos.
Por que raio te foste meter nestas coisas da política, Manuel?
Não era melhor teres ficado sossegado, mais o teu bigode farfalhudo, em Aguiar da Beira, onde poderias ter tido um grande futuro como latoeiro?
Vieste para Lisboa, meteste-te na política, e acabaste como ministro da Administração Interna do Cavaco. Foste tu o responsavel pela carga policial sobre a malta que estava a bloquear a ponte 25 de Abril.
E sabes quem te sucedeu no cargo, depois do PSD perder as eleições (por causa da ponte e do feriado do Carnaval)? Pois foi o Jorge Coelho – que coincidência!
Ou então, não é coincidência – é a chamada solidariedade beirã…
Mas vê onde chegaste! Conselheiro de Estado, hã?!
E rico, muito rico – não graças aos ordenados de ministro e de deputado, diz o Pacheco Pereira – e digo eu, que sei como são os ordenados dos quadros da Função Pública.
Portanto, ficaste rico graças ao BPN e a negócios como aqueles de Porto Rico?
Ou ganhaste o Totoloto várias vezes?
De qualquer modo, fiquei com pena de ti, quando te vi ontem, na SIC, a seres entrevistado por aquele jornalista de economia, com ar sério. Que carinha tão inocente fizeste, durante toda a entrevista. Fizeste-me lembrar aqueles putos que acabam de fanar os chocolates todos da dispensa e dizem, com carinhas de anjinhos: «não fui eu, mãezinha…»
Mas podes estar tranquilo.
Nada te vai acontecer. A coisa vai engonhar nos tribunais, engonhar, engonhar, até seres bisaví´.
Entretanto, já estarás novamente em Aguiar da Beira, a pí´r flores na campa da Dona Natividade Santos.
O pior de tudo é que ele deve ser, para não fugir í regra, a ponta do iceberg de ladrões que foram os governos do Doutor Professor Primeiro-Ministro Presidente da República Cavaco Silva.
Outro de que eu me lembro, assim de repente, é o Torres Couto que era da UGT. Onde é que ele anda?
Em 4 de Março de 2001 o ex-ministro das Obras Publicas Jorge Coelho, e após uma noite de tragédia onde morrem 59 pessoas, demitiu-se e afirmou que “…a culpa não ia morrer solteira”.
As famílias das vítimas da ponte de Entre-os-Rios ao apresentarem uma queixa crime contra o Estado, pediram ao então ex-ministro Jorge Coelho, que contasse tudo o que sabia sobre o caso.
Uma das ingenuidades que caracterizam a personalidade do povo português – em termos sociológicos – é a crença que há certas personalidades públicas cuja bondade, simpatia ou o proselitismo os pode ajudar.
O antigo ministro, ex-responsável político do PS e actual Presidente Executivo da Mota-Engil é um destes casos.
Após a sua demissão de Ministro, e claramente numa fase desfavorável da sua carreira política, passa a exercer funções de professor universitário numa instituição de ensino superior privada (ISCEM) cujo vencimento era superior a uma centena de euros í hora.
Em 2002 o Dr. Jorge Coelho cria uma empresa – a Congetmark ““ uma das accionistas da Valor Alternativo, entrando assim no mundo empresarial.
De Político, a Professor Universitário, a Empresário e a Presidente Executivo vem ao de cimo a capacidade de manobrismo do Dr. Jorge Coelho. É incólume í crítica, í censura pública, í imputação de responsabilidades pelos actos que produzem efeitos lesivos dos interesses dos cidadãos.
Claramente, e ao contrário do que se podia imaginar até aqui, o Dr. Jorge Coelho não tem qualquer costela de bom samaritano, mas de sim de um oportunista puro e nato, cheio de esquemas e habilidades tal e qual o Harry Houdini
São estas afirmações que fazem de Portugal um País de invejas porque para alguns, um político, mesmo depois de 8 anos afastado da política activa não pode assumir cargos de relevo a nível empresarial, porque para esses, os políticos são aqueles que não fazem fazer mais nada do que intrigas e esquemas de favorecimentos.
Quando surge alguém como o Dr. Jorge Coelho que demonstra capacidade para estar na vida política e no sector privado, após um período de nojo mais que razoável, mantêm-se as críticas.
Como diria Nuno Lopes: Vão mas é trabalhar!!!
O que vale é que com este vendaval do lado do FreePort ninguem fala do pito. E se é urgente a investigação do FreePort porque um primeiro ministro
não pode estar sob suspeita, aquilo lá por Belém é uma muralha?
DIAS LOUREIRO NíƒO É MELHOR QUE UM LADRíƒO DE RUA.
PARA MIM É PIOR, PORQUE O LADRíƒO DE RUA GERALMENTE É POBRE E ELE NíƒO É.
PERGUNTEM í€S AMANTES QUE ELE TEVE E TEM. PERGUNTEM-LHES SE GOSTARAM DAS Jí“IAS BULGARI, DAS CARTIER E DOS ROLEX.
BEM SEI QUE ELE CASOU-SE AGORA COM A ALEXANDRA, E PRECISA TER MUITO DINHEIRO, PORQUE ELA CAOS 30 ANOS Jí ÍA NO 3º CASAMENTO E GOSTA MAIS DE DINHEIRO QUE GATO POR SARDINHA…….POBRE COITADO SE CALHAR PRECISA DE MAIS UNS GOLPINHOS !!!……
Acho que é uma autêntica falta de respeito o que dizem aqui. Pertenço á sua familia e choca um pouco a forma como tomam este homem, dizendo ser tão mau e desrespeituoso, mas quem não se dá ao respeito são vocês. Depois não falem de nomes em vão, como é o caso do sr. Padre Fonseca, porque foi um grande homem. Por último tomara vocês terem as origens deste homem.