Antes do filme começar, Steven Spielberg surge no écran para nos dizer que aquele é o seu filme mais pessoal e para nos agradecer por o irmos ver num grande écran e numa sala com outras pessoas.
The Fabelmans é a história do pequeno Samuel Fabelman até ser aceite num estúdio cinematográfico. Vemos, primeiro, o Sammy em criança, a fazer os primeiros filmes com uma câmara que a mãe lhe dá e, depois, o adolescente Sam, a fazer filmes caseiros, já com montagem e com música a acompanhar. Ao mesmo tempo, desenvolve-se a história da família, do pai que trabalha em computadores e obriga a família a mudar-se, primeiro para Phoenix, depois para a Califórnia, da mãe, que podia ter sido uma pianista profissional, do tio Bernie que, afinal, é mais do que um tio, das três irmãs de Samuel. Ficamos a conhecer a dificuldade de integração de Sammy na escola californiana, onde é o único judeu, dificuldade que acaba por ultrapassar graças aos filmes.
Claro que Samuel Fabelman é Steven Spielberg, como o próprio já disse em diversas entrevistas e este é um dos melhores filmes que vi ultimamente.