Mackey e Aceveda firmam um pacto de não agressão: o comandante daquela esquadra muito especial não chateia muito o detective corrupto e, em troca, este arranja-lhe umas detenções baris, que poderão ajudar o latino a ganhar as eleições.
Este arranjinho fica comprometido com uma auditora civil, que mete o nariz em tudo e que começa a desconfiar dos métodos do Strike Team. Além disso, também a detective Claudette começa a não achar muita graça aos métodos de Mackey e decide roer-lhe os calcanhares. Paralelamente, a mulher de Mackey quer mesmo o divórcio, um dos seus principais chibos é queimado vivo e uma prostituta junkie, que também lhe dava umas tips, leva um balázio na barriga e vai desta para melhor.
Vic Mackey só tem coisas que o ralem!…
A série é filmada com muito nervosismo. Uma simples conversa de três minutos, é filmada de três ângulos, com uma câmara hesitante, fazendo lembrar o método usado por Soderbergh, em “Traffic”, por exemplo. Os episódios são todos filmados a correr, tudo acontece muito depressa e é raro haver um diálogo que dure mais de três minutos. Mackey, por exemplo, está sempre a entrar e a sair de salas, a aproximar-se e a afastar-se da câmara, sempre nervoso, nunca nos olhando de frente.
Não é uma grande série, mas é bem esgalhada e tem a diferença de os heróis serem polícias assumidamente corruptos e nós nem nos importarmos muito com isso. Até porque “ladrão que rouba a ladrão…”