Mais uma série norte-americana que se começa a ver com um pé atrás, mas que acabamos por adoptar, como quase todas as outras. Os States estão, cada vez, mais especialistas em séries televisivas.
Este “The Shield” passa-se em Los Angeles e mostra-nos uma esquadra muito especial, dirigida por um latino-americano com ambições políticas, um par de detectives com algumas limitações, mas que acabam por ser bem sucedidos, mais í custa da transpiração do que da inspiração, um polícia negro, cristão e gay, com muitas dúvidas e outras personagens menores.
No entanto, a estrela da série é uma equipa especial, formada por quatro durões, qual deles o mais cromaço, a começar pelo chefe, Vic Mackey (Michael Chiklis), que são politicamente incorrectos, violentos e até um pouco corruptos, sendo capazes de tudo para apanhar os bandidos, incluindo dar grandes sovas nos bandidos, comer-lhes as namoradas ou até matar os bufos.
Mackey é um caga-tacos corpulento, talvez um pouco gordito até, e que actua sempre no fio da navalha, usando os mesmos métodos que os bandidos. Só que ele tem um distintivo – aliás, o símbolo da série é exactamente um distintivo deformado, amachucado, da LAPD.