Sou do tempo em que se considerava que vestir uma roupinha nova e elegante, era vestir fato de domingo.
Vestia-se fato de domingo para ir í missa ou para ir ao médico, por exemplo.
Sou também do tempo em que se dizia que as pessoas que falavam com palavras difíceis, usavam palavras de 7 mil e 500 (escudos?… acho que sim…).
Vem isto a propósito das afirmações de António Domingues, ex-Presidente da Caixa Geral de Depósitos que, depois das trapalhadas em que esteve envolvido, decidiu explicar-se em comunicado.
Diz ele que foi vítima de um:
“turbilhão mediático politicamente instrumentalizado e frequentemente a resvalar para a demagogia populista”
Ora quem diz isto, poderia também dizer:
“foguetão electro-estático realmente formalizado e justamente a descambar para a alergia realista”
Ou, melhor ainda:
“cagalhão majestático intrinsecamente idealizado e bruscamente a escorregar para a aerofagia moralista”.