<\/a>Percorrer a linha da fronteira e parar, primeiro, em Vila Nova da Cerveira. Mais uma agrad\u00e1vel surpresa.<\/p>\n

\u00ed\u20ac boleia da bienal de artes, um curioso parque mostra-nos diversas varia\u00e7\u00f5es de cervos, conforme a inspira\u00e7\u00e3o de cada artista pl\u00e1stico. L\u00e1 no cimo, do alto de um monte, um enorme cervo domina a vila – ser\u00e1 que eles ainda andam por ali? Duvido…<\/p>\n

Antes de o Minho chegar \u00ed\u00a0 Foz, Vila Nova da Cerveira oferece a Pousada de D. Diniz, constru\u00edda dentro de um castelo do s\u00e9culo XIV. Curiosidade: os quartos ficam em edifica\u00e7\u00f5es isoladas, que comunicam entre si pelas ruas empedradas do castelo. Pode percorrer-se o recinto em volta do castelo e estamos ao n\u00edvel dos telhados das casinhas circundantes. Ao fundo, o rio Minho e, do outro lado, Espanha.<\/p>\n

<\/a>Continuando, pela costa, paragem em Caminha, onde desaguam o Minho e o Coura. No centro da cidade, uma bonita pra\u00e7a circular, com uma fonte do s\u00e9culo XVI ao centro. Em volta, a Torre do Rel\u00f3gio, os Pa\u00e7os do Concelho e restos da muralha do s\u00e9culo XIV, bem como a igreja da Miseric\u00f3rdia. Gaivotas afoitas andavam por ali, tomando o lugar dos pombos, at\u00e9 porque, numa das pontas da pra\u00e7a, uma mulher vendia peixe.<\/p>\n

Seguindo pela Rua Direita, chegamos \u00ed\u00a0 igreja Matriz e, do terreiro em frente, avistamos o estu\u00e1rio do Minho e o Atl\u00e2ntico, l\u00e1 ao fundo.<\/p>\n

Mas a foz do rio v\u00ea-se melhor, j\u00e1 depois de sairmos de Caminha. Encontramos uma mata densa e, logo a seguir, uma praia. No horizonte, numa ilhota, o forte da \u00cdnsua.<\/p>\n

<\/a>Poucos quil\u00f3metros \u00ed\u00a0 frente, fica Vila Praia de \u00ed\u201ancora.<\/p>\n

A\u00ed, sim, as gaivotas dominam a paisagem, espalhadas pelo ch\u00e3o, pelo telhado da lota e nos muros do forte da Lagarteira, situado junto a uma enseada, onde descansam os coloridos barcos de pesca.<\/p>\n

Depois, a praia de areia branca, com o Atl\u00e2ntico em rebuli\u00e7o.<\/p>\n

Depois, Viana do Castelo, junto \u00ed\u00a0 foz do rio Lima, com o Atl\u00e2ntico mesmo \u00ed\u00a0 beira.<\/p>\n

Come\u00e7ar pelo Monte de Santa Luzia, utilizando o modernizado ascensor.<\/p>\n

<\/a>L\u00e1 em cima, a vista \u00e9 a\u00e9rea e ainda mais a\u00e9rea se torna quando subimos ao zimb\u00f3rio, coisa que se faz com alguma dificuldade, por uma escada de caracol claustrof\u00f3bica, mas com apenas duas d\u00fazias de degraus. Para quem j\u00e1 subiu \u00ed\u00a0 ab\u00f3bada da catedral de Floren\u00e7a, numa \u00e9poca em que ainda fumava 15 cigarros por dia, seria uma vergonha n\u00e3o subir ao modesto zimb\u00f3rio da Bas\u00edlica de Santa Luzia.<\/p>\n

A Bas\u00edlica foi constru\u00edda entre 1903 e 1943 e salta logo \u00ed\u00a0 vista que foi inspirada no Sacr\u00e9-Coeur de Paris.<\/p>\n

Viana do Castelo tem muito para ver e demos apenas um pequeno passeio pela Pra\u00e7a da Rep\u00fablica, deixando o resto para uma pr\u00f3xima oportunidade.<\/p>\n

<\/a>A \u00faltima paragem do dia foi em Ponte de Lima, que se auto-intitula a “vila mais antiga de Portugal”.<\/p>\n

Mais um exemplo de uma cidadezinha muito simp\u00e1tica, com o seu patrim\u00f3nio bem preservado, apesar de um gigantesco parque de estacionamento, num terreiro, junto ao Lima, destoe o bocado a paisagem.<\/p>\n

A ponte medieval sobre o rio Lima \u00e9 o ex-libris de Ponte de Lima, mas a localidade tem mais uma s\u00e9rie de motivos de interesse: a Pra\u00e7a de Cam\u00f5es, onde a ponte desemboca e uma d\u00fazia de casas de estilo manuelino, para al\u00e9m da igreja matriz, do s\u00e9culo XV.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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