E aqui est\u00e1 mais um exemplo de cretinice na tradu\u00e7\u00e3o. “Little Children” transformou-se em “Pecados \u00cdntimos”. Porqu\u00ea? Para chamar mais espectadores \u00ed\u00a0s salas de cinema, para verem a Kate Winslet a ser comida pelo Patrick Wilson?<\/p>\n

\u00c9 que “Criancinhas” seria o t\u00edtulo ideal. Al\u00e9m da filha de Sarah (K. Winslet) e do filho de Brad (P. Wilson), que s\u00e3o mi\u00fados com 3-4 anos, os seus pais, no fundo, tamb\u00e9m se comportam como criancinhas, iniciando uma rela\u00e7\u00e3o baseada na fantasia.<\/p>\n

De facto, nem Sarah vai nunca conseguir libertar-se do seu marido, um bem sucedido homem de neg\u00f3cios, que se masturba perante sites pornogr\u00e1ficos, como se fosse um puto, nem Brad, que j\u00e1 chumbou duas vezes no exame \u00ed\u00a0 Ordem de Advogados, vai conseguir libertar-se da sua mulher Kathy (soberba Jennifer Connelly), que o sustenta, realizando document\u00e1rios para a televis\u00e3o.<\/p>\n

Como segunda hist\u00f3ria, um ped\u00f3filo, rec\u00e9m-libertado da cadeia, e um ex-pol\u00edcia, reformado compulsivamente porque matou, a tiro, um adolescente, acidentalmente, est\u00e3o em guerra<\/p>\n

No fundo, todos s\u00e3o imaturos e, sublinhando isso mesmo, o filme passa a maior parte do tempo na piscina e no parque infantil.<\/p>\n

Vale a pena ver, quando mais n\u00e3o seja pelos olhos da Jennifer Connelly e pela interpreta\u00e7\u00e3o da Kate Winslet.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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