Por que raz\u00e3o teima Woody Allen em fazer um filme todos os anos?<\/p>\n

Porque pode.<\/p>\n

Allen est\u00e1 velho e chato, repetindo-se, de filme para filme, n\u00e3o tendo nada de novo para mostrar, penso eu.<\/p>\n

O \u00faltimo filme de Woody Allen que valeu a pena ver foi “Match Point” (2005) e a sua carreira faz lembrar, de certo modo, a curva de Gauss: vai crescendo, at\u00e9 atingir o seu climax, com “Annie Hall”, “Manhattan” e “Hannah and Her Sisters” e, depois, come\u00e7a a descer, suavemente, at\u00e9 este “Vicky Cristina Barcelona”, que n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 mau no t\u00edtulo…<\/p>\n

Trata-se de mais uma hist\u00f3ria de encontros e desencontros amorosos, desta vez com o “picante” de uma “m\u00e9nage \u00ed\u00a0 trois”, envolvendo dois espanh\u00f3is (Javier Bardem e Pen\u00e9lope Cruz).<\/p>\n

Mais uma vez, tudo se passa no seio da classe m\u00e9dia alta. A menina Vicky (Patricia Clarkson) est\u00e1 a fazer um doutoramento em “Identidade Catal\u00e3”. \u00ed\u0192h?! E vai passar um ver\u00e3o em Barcelona, levando a sua amiga Cristina (Scarlet Johansson), que n\u00e3o faz nada na vida. Ambas conhecem um pintor (Javier Bardem), que, amargurado por ter terminado uma rela\u00e7\u00e3o conflituosa com a sua mulher (Pen\u00e9lope Cruz), convida ambas as americanas para a sua cama.<\/p>\n

Depois, h\u00e1 por ali umas cenas que Almodovar n\u00e3o desdenharia e tudo acaba como come\u00e7ou, isto \u00e9, sem que nada de importante tenha, de facto, acontecido.<\/p>\n

Um bocejo de um realizador cada vez mais de pantufas cal\u00e7adas…<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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