O dia de hoje, foi passado em Col\u00f3nia del Sacramento, no Uruguai.<\/span><\/p>\n

\u00ed\u20acs 7 da manh\u00e3, j\u00e1 estavam a buscar-nos e tivemos que ir, mesmo sem pequeno-almo\u00e7o. Fomos tom\u00e1-lo ao cais de embarque do buquebus, em Puerto Madero.<\/span><\/p>\n

Esta hist\u00f3ria das fronteiras \u00e9 uma grande desculpa para criar postos de trabalhos in\u00fateis. Que quantidade enorme de funcion\u00e1rios para verificarem os passaportes, colocarem carimbos em impressos preenchidos \u00ed\u00a0 pressa pelos turistas e que ningu\u00e9m verifica!<\/span><\/p>\n

O buquebus \u00e9 um catamar\u00e3 gigantesco, que tamb\u00e9m transporta carros, ao longo do estu\u00e1rio do rio de La Plata, entre Buenos Aires e a Col\u00f3nia del Sacramento ou Montevideo.<\/span><\/p>\n

Os porte\u00ed\u00b1os (habitantes de Buenos Aires), gostam muito de passear, ao fim-de-semana, em Col\u00f3nia, e alguns deles at\u00e9 l\u00e1 t\u00eam casa de praia.<\/span><\/p>\n

Cumpridas as formalidades, embarc\u00e1mos e cerca de uma hora depois, est\u00e1vamos no Uruguai. Durante a curta viagem, a maior parte dos passageiros atacaram a free shop do barco, comprando, sobretudo, perfumes.<\/span><\/p>\n

O estu\u00e1rio do La Plata \u00e9 o maior do mundo. Olhando atrav\u00e9s da janela do barco, parece que estamos no mar alto, j\u00e1 que n\u00e3o se avista terra.<\/span><\/p>\n

Do outro lado, estava \u00ed\u00a0 nossa espera a Irma, uma guia setentona, falando um portugu\u00eas aceit\u00e1vel. Introduziu-nos num t\u00e1xi e fomos para a visita da cidade.<\/span><\/p>\n

Col\u00f3nia del Sacramento foi fundada pelo portugu\u00eas Manuel Lobo, em 1680. Depois, seguiram-se as habituais disputas territoriais, entre Portugal e Espanha, e a cidade foi passando de uns para outros, raz\u00e3o pela qual, hoje em dia, vemos tra\u00e7os arquitect\u00f3nicos dos dois pa\u00edses. Grosseiramente: casas com telhado (portuguesas) ou com terra\u00e7o (espanholas), ruas com esgoto central (portuguesas) ou com dois esgotos laterais (espanholas). Desde h\u00e1 alguns anos que esta cidade \u00e9 patrim\u00f3nio da Unesco e, por essa raz\u00e3o, a cidade tem mantido muito bem o seu centro hist\u00f3rico, embora ainda haja muitos edif\u00edcios as pedirem recupera\u00e7\u00e3o.<\/o><\/span><\/p>\n

<\/span><\/a><\/p>\n

N\u00e3o h\u00e1 d\u00favida que \u00e9 uma cidade muito curiosa e que, em algumas ruas, at\u00e9 parece que estamos em Portugal. Passe\u00e1mos por jardins luxuriantes, por ruas empedradas com basalto, pelo farol… pena, os mosquitos! Mais uma vez, fomos apanhados desprevenidos! A chuva dos \u00faltimos dias fez acordar milhares de mosquitos que, novamente, fizeram o favor de nos picar. A certa altura, vimos um aviso sobre o dengue. Olha que porra! Quer dizer: o repelente foi usado em Igua\u00e7u, pelos vistos, sem necessidade e, nos s\u00edtios onde, de facto, havia mosquitos, aqui e nas pampas, deix\u00e1mo-lo ficar no hotel!<\/span><\/p>\n

Durante o resto da manh\u00e3, a Irma mostrou-nos os pontos de maior interesse da cidade e, depois, levou-nos ao Yatch Club, onde almo\u00e7\u00e1mos – finalmente! – peixe! Mais precisamente, peixe rei, com legumes grelhados, acompanhado por cerveja uruguaia, de nome Patr\u00edcia. Bom!<\/span><\/p>\n

Durante a tarde, deambul\u00e1mos pela cidade, enxotando os cabr\u00f5es dos mosquitos e, \u00ed\u00a0s 4 e meia, est\u00e1vamos de volta ao buquebus Patr\u00edcia Ol\u00edvia II, que nos trouxe de volta a Buenos Aires.<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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