O livro est\u00e1 dividido em tr\u00eas partes; nas duas primeiras, o narrador \u00e9 Cem, que, em jovem, antes de entrar para a Faculdade, esteve a ajudar um mestre a escavar um po\u00e7o, em busca de \u00e1gua. Durante esse m\u00eas em que esteve a ajudar nas escava\u00e7\u00f5es, Cem conheceu uma mulher de cabelo ruivo, dez anos mais velha, com a qual acabou por se envolver sexualmente. Ela era actriz e representava uma cena do Shahnameh que fazia a assist\u00eancia chorar.<\/p>\n\n\n\n

Entretanto, a escava\u00e7\u00e3o acabou mal: quando o mestre escavava no fundo do po\u00e7o, Cem deixou cair o balde em cima dele, pensou t\u00ea-lo matado e abandonou o local, sem o socorrer.<\/p>\n\n\n\n

Mais tarde, Cem tornou-se um grande empres\u00e1rio da constru\u00e7\u00e3o civil. Casado e sem filhos, passou os seus tempos livres a viajar pelo mundo com a mulher, procurando livros, pinturas, esculturas, que tivessem a ver com o mito de \u00c9dipo. No auge do seu sucesso como empres\u00e1rio, decidiu comprar os terrenos onde estava o po\u00e7o que ajudou a escavar e acabaria por descobrir que, afinal, tinha um filho.<\/p>\n\n\n\n

Como diz o Evening Standart na contracapa: “\u2026uma intensa par\u00e1bola pol\u00edtica que nos diz muito sobre a Turquia actual”\u009d.<\/p>\n\n\n\n

Sinceramente, n\u00e3o me entusiasmou muito\u2026<\/p>\n\n\n\n