A Páscoa aproxima-se e a Venezuela não tem farinha, nem para hóstias!
Segundo, a freira Concépcion Gómez, superiora das Servas de Jesus, em Caracas, “se não há farinha, não há hóstias, e sem hóstias não há eucaristia”, que é como quem diz “sem dinheiro, não há palhaços e, sem palhaços, não há circo”.
De facto, o que neste momento deve preocupar mais os venezuelanos, é o facto de não haver farinha que chegue para as hóstias.
O pão e os bifes que se lixem!
Segundo a freira, a produção diária costuma ser de 80 mil hóstias diariamente mas, sem farinha, o parabólico corpo de deus não pode ser fabricado.
Culpa dos portugueses, pois claro!
A maioria das padarias na Venezuela são propriedade de portugueses e os malandros parece que andam a desviar a farinha para o fabrico de croissants e bolos, em vez de a cederem para as sagradas hóstias!
Com croissants e bolos se enganam os tolos!
Diz a notícia que, em algumas paróquias, as hóstias têm que ser racionadas, divididas em quartos, o que quer dizer que cada católico só tem direito a receber um quarto do corpo do Senhor, o que cria alguns embaraços, como se pode imaginar…
Agora que se aproxima a visita do Papa a Portugal, seria uma boa altura de os católicos portugueses se solidarizarem com os seus congéneres venezuelanos. Bastava que cada peregrino que vai a Fátima ver o Papa, cedesse a sua hóstia a um venezuelano.
Na Venezuela, está em curso uma campanha “doe a farinha, por amor de Deus”.
Em Portugal – e mostrando a importância de termos mais dois candidatos a santos – poderíamos iniciar a campanha “não engula a sua hóstia – envie-a para Caracas, caraças!”
Aqui fica a sugestão.